Município de MS tem prefeito e três vereadores cassados por improbidade administrativa

De uma só vez, a cidade deve perder o prefeito e três vereadores. Além deles, foram condenados na mesma ação mais dez réus, entre ex-vereadores e empresas que teriam se beneficiado do suposto esquema

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De uma só vez, a cidade deve perder o prefeito e três vereadores. Além deles, foram condenados na mesma ação mais dez réus, entre ex-vereadores e empresas que teriam se beneficiado do suposto esquema

De uma só vez, a cidade de Glória de Dourados, a 275 quilômetros de Campo Grande, deve perder o prefeito e três vereadores. Todos foram condenados pelo juiz Juliano Duailibi Baungart por improbidade administrativa e terão suspensos os direitos políticos por sete anos, além de pagarem multa no valor de R$ 15 mil cada um.

O prefeito, Arceno Athas Júnior, o presidente da Câmara Municipal, Walid Aidamus Rasslan (PMDB), e os vereadores Aribaldo Bispo dos Santos e Edgar Yamato estão no meio de uma lista de 13 réus que inclui também os ex-parlamentares do município: Eugênio Correia Malvas, Fausto José de Souza, José Jozino de Souza Júnior, Laerte Santana da Silva, Pedro Roberto de Oliveira e Luiz Carlos Ferreira condenados pela mesma prática.

O nome deles consta na página de Legislaturas do portal da Casa de Leis do município

Após a decisão do juiz, o vice-prefeito Geraldo Denadai deve assumir a Prefeitura Municipal de Glória de Dourados. As empresas Rasslan e Cia Ltda.-ME, H.C Ernandes Confeccções EPP e Claudia Tomoko Konno-ME também aparecem na decisão judicial por terem se beneficiado da prática de improbidade administrativa e foram multadas em R$ 20 mil, R$ 30 e R$ 10 mil, respectivamente.

A sentença de julgamento parcial foi publicada no Diário Oficial da Justiça dessa segunda-feira (29), depois que o MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) entrou com uma Ação Civil de Improbidade Administrativa-Dano Erário.

A equipe de reportagem do Midiamax Jornal tentou entrar em contato por telefone com o prefeito Arceno e também na Câmara Municipal, mas ninguém atendeu as chamadas. Os advogados do chefe do Executivo também foram procurados, mas disseram que estavam em reunião.

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