Após casos de mau atendimento, vereadores sugerem até relações públicas em UPAs

Após o Midiamax noticiar que pessoas desmaiaram e chegaram a ouvir um “cala a boca” nesta quarta-feira (20) na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Universitário, vereadores usaram a tribuna nesta quinta-feira (21) para sugerir que um profissional de relações públicas atenda os pacientes na chegada dos postos de saúde. “Não podemos mais tapar […]

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Após o Midiamax noticiar que pessoas desmaiaram e chegaram a ouvir um “cala a boca” nesta quarta-feira (20) na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Universitário, vereadores usaram a tribuna nesta quinta-feira (21) para sugerir que um profissional de relações públicas atenda os pacientes na chegada dos postos de saúde.

“Não podemos mais tapar o sol com a peneira. De repente essas reclamações não estão chegando para o prefeito e a Sesau. Já pedimos mais recursos para melhorar o atendimento nos postos e em outra ocasião até comentei que mais do que falta de remédio e médicos, falta qualidade no atendimento”, disse o vereador Chiquinho Telles (PSD).

O vereador Airton Saraiva (DEM) relatou que acredita ser preciso um profissional de relações públicas nos postos e o vereador Paulo Siufi (PMDB) concordou.

“O prefeito e o secretário da Sesau Jamal já tem proposituras de um projeto como esse. Mas isso tem custo e tem que ser licitado. Não queremos que a administração municipal atual repita os erros da anterior”.

Ontem, cerca de 70 pessoas aguardavam atendimento na UPA. De acordo com o plantão médico da Sesau (Secretária Municipal de Saúde), seis médicos estavam atendendo ontem, mas os pacientes foram informados de que haviam quatro.

Desmaios

Duas pessoas desmaiaram na sala de espera, um idoso e uma jovem, Rosemeire Bueno de Souza, mulher de Valdinei Roberto de Deus. “Ela está com pedra na vesícula e com muita dor. Os médicos parece que acham que estamos mentindo. Foi preciso ela desmaiar para atenderem ela”, reclama. Valdinei diz que há dois meses eles tentam atendimento na UPA.

Suspeita de H1N1

A atendente de call center Elisângela Leque, de 35 anos, disse que tentava ser atendida há menos tempo. “Estou com suspeita de H1N1 e desde domingo venho na UPA e não sou atendida”, conta. Elisângela já estava há três horas aguardando, com febre e pressão alta.

Chega doente e sai pior

Pacientes que não quiseram se identificar denunciaram a falta de cadeira de rodas e portas sem trinco. “Só tem maçaneta do lado de dentro. Quando desmaiaram fomos bater às portas e ninguém atende, todo mundo some”, destacou Isabel Martins.

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