Rivais em MS, PT e PMDB se unem para derrubar veto de Dilma a royalties

Rivais em Mato Grosso do Sul, PT e PMDB vão deixar as divergências políticas de lado para se unir na luta contra o veto da presidente Dilma Rousseff (PT) às novas regras de rateio dos recursos oriundos dos royalties do pré-sal. A sanção do projeto por parte do Congresso Nacional garante R$ 150 milhões ao […]

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Rivais em Mato Grosso do Sul, PT e PMDB vão deixar as divergências políticas de lado para se unir na luta contra o veto da presidente Dilma Rousseff (PT) às novas regras de rateio dos recursos oriundos dos royalties do pré-sal. A sanção do projeto por parte do Congresso Nacional garante R$ 150 milhões ao Estado, a partir de 2013.

“Quando o interesse de Mato Grosso do Sul está em jogo não existe diferença partidária”, declarou o senador Waldemir Moka (PMDB).  “É preciso distribuir de forma isonômica as riquezas do País”, emendou o senador Delcídio do Amaral (PT).

Os dois, inclusive, foram desafiados pelo governador André Puccinelli (PMDB), na manhã desta segunda-feira (3), a derrubar o veto da presidente. “Vamos ver se o Congresso vai ter peito para vetar”, disparou na frente dos senadores, na abertura da ExpoCidades, em Campo Grande.

Na madrugada de terça-feira (4), ele embarcará à Brasília para pressionar o presidente do Senado, José Sarney (PMDB), a colocar o veto na pauta. “Vamos lutar até o último dia para exigir que o Sarney coloque o veto em pauta logo”, prometeu Moka.

Delcídio também destacou a necessidade de mobilização para não deixar o assunto esfriar. “Precisamos mais do que nunca de união forte para reverter o quadro”, defendeu. “Se for votado rapidamente, a gente derruba o veto”, completou.

De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a decisão da presidente Dilma mantém o “privilégio injustificado” de dois estados e 30 municípios, que receberão R$ 201 bilhões até o final de 2020, enquanto o restante do país, equivalente a 170 milhões de pessoas, terá direito a apenas R$ 17 bilhões, uma vez que o regime de partilha só vai gerar recursos depois de 2022.

“Vamos para Brasília mostrar que queremos um Brasil para todos”, disse Puccinelli. “Ou será que somos irmãos de segunda categoria”, acrescentou fazendo menção a decisão de Dilma que privilegiou os estados produtores.

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