Tecnicamente empatados na disputa pela sucessão da Prefeitura de Campo Grande, o govenista figura com reprovação de 19,2%, enquanto 3,5% se negam a votar em Bernal

Tecnicamente empatados na disputa pela sucessão da Prefeitura de Campo Grande, o deputado federal Edson Giroto (PMDB) e o deputado estadual Alcides Bernal (PP) aparecem em lados opostos no quesito rejeição. Segundo pesquisa do DATAmax, 19,2%  dos entrevistados jamais votariam no governista, enquanto 3,5% se negam a apoiar Bernal.

Candidato a prefeito pelo PT, o deputado federal Vander Loubet figura com o maior percentual de rejeição, com 21,3% de reprovação. Giroto o segue de perto e depois aparece o vereador Marcelo Bluma (PV), com rejeição de 5,6%.  O servidor público Suél Ferranti (PSTU) é o quarto menos popular, com 5,4% de reprovação.

O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) e o professor Sidney Melo (PSOL), da mesma forma que Bernal, aparecem com rejeição de 3,5%. Ainda de acordo com a pesquisa, 4% dos entrevistados reprovam todos os candidatos e 19,2% nenhum. Não opinaram 14,8% dos 480 eleitores ouvidos pelo DATAmax entre 11 a 14 de agosto.

A margem de erro da amostragem é de 4,5% para mais ou para menos e o grau de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) dia 12 de agosto com o número MS 00082/08.

Em comparação à segunda rodada de pesquisa do DATAmax, realizada de 27 a 30 de julho, observa-se que a rejeição da maioria dos candidatos aumentou. No levantamento anterior, Vander figurava com reprovação de 18,3%, Giroto de 14%, Bernal de 1,3%, Azambuja de 4,4%, Bluma de 4,2%, Suél de 7% e 5% se negavam a votar em Sidney.

Detalhes

Giroto, Vander, Bernal e Azambuja aparecem com maior rejeição entre os homens. O candidato governista figura com índice de reprovação de 24,6%, o petista com 21,9%, Bernal 3,6% e o tucano é rejeitado por 3,6% dos homens ouvidos pelo instituto.

Quando o assunto é a situação econômica, Vander, Giroto e Azambuja aparecem com reprovação maior entre os mais ricos: 50% dos entrevistados da classe A se negam a votar no petista, 31,8% no candidato da situação e 4,5 no tucano. Por outro lado, Bernal figura com rejeição maior entre a classe média, com 5,3% de reprovação entre os entrevistados da classe C.