PMDB pretende disputar 70 das 79 prefeituras de MS

À cúpula nacional do PMDB, o presidente regional do partido, Esacheu Nascimento, informou, nesta quarta-feira (21), a intenção de a legenda disputar 70 das 79 prefeituras de Mato Grosso do Sul. Ele destacou ainda “grandes possibilidades” de a sigla vencer em até 50 municípios. Atualmente, o PMDB administra 30 prefeituras. “O PMDB é hoje a […]

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À cúpula nacional do PMDB, o presidente regional do partido, Esacheu Nascimento, informou, nesta quarta-feira (21), a intenção de a legenda disputar 70 das 79 prefeituras de Mato Grosso do Sul. Ele destacou ainda “grandes possibilidades” de a sigla vencer em até 50 municípios. Atualmente, o PMDB administra 30 prefeituras.

“O PMDB é hoje a legenda mais organizada no Estado. Temos diretórios ativos em todas as cidades, inclusive, uma provisória em Paraíso das Águas, que terá sua primeira eleição de prefeito neste ano”, ressaltou Esacheu, ao presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp, em Brasília.

A lista dos prováveis candidatos do partido foi encomendada pela cúpula nacional a todos os diretórios regionais a fim de avaliar a participação da legenda nas eleições de 2012. O PMDB está em campanha pelo lançamento de candidatos na maior quantidade de municípios, visando o fortalecimento da agremiação a partir das bases.

Questão de honra

No Estado, é questão de honra para o PMDB vencer as eleições em Campo Grande e em Três Lagoas. A Capital é base eleitoral do governador André Puccinelli (PMDB) e Três Lagoas é a terra natal da vice-governadora Simone Tebet (PMDB).

Pela primeira vez em quase duas décadas, o partido não tem candidato favorito para vencer em Campo Grande. O governador, inclusive, vem “arregaçando as mangas” para atrair aliados e transferir votos ao seu pré-candidato, deputado federal Edson Giroto (PMDB).

Em Três Lagoas, pesquisas preliminares também apontam disputa acirrada entre a atual prefeita Márcia Moura (PMDB) e o vereador Ângelo Guerreiro (PSD).

Perder nestas duas cidades indicaria o enfraquecimento do partido no Estado e poderá causar “estrago” na disputa pela sucessão estadual em 2014. A situação se agravaria ainda mais se o PMDB romper aliança com o prefeito de Dourados, Murilo Zauith (PSB), para lançar candidato próprio e sair derrotado das urnas do segundo maior colégio eleitoral do Estado.

Diante do favoritismo do deputado estadual Paulo Duarte (PT), em Corumbá, o PMDB, portanto, corre o risco de ficar sem o comando dos quatro maiores municípios de Mato Grosso do Sul.

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