A coligação Mais Trabalho por Campo Grande, comandada pelo PMDB, tentou duas vezes barrar a publicação da pesquisa DATAmax/Televox, mas a Justiça Eleitoral negou os dois pedidos.

Primeiro, na sexta-feira (20), os governistas acionaram a 36ª zona eleitoral, responsável pela análise de pedidos de impugnação de registros de pesquisa. Em resposta, a juíza Elizabeth Rosa Buisch, no sábado (21), garantiu a publicação do levantamento.

Um dia depois, a coligação acionou o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) com um mandado de segurança para barrar a publicação da amostragem. O juiz de plantão, Ary Raghiant Neto, referendou a decisão de Elizabeth negando pela segunda vez o pedido do PMDB.

O advogado da coligação Mais Trabalho por Campo Grande, Valeriano Fontoura, alegou que a publicação não poderia ser feita por conta da suposta falta do registro da DATAmax/Televox no Conselho Regional de Estatística da 3ª Região, em São Paulo.

Ele ainda cobrou mais detalhes do Plano de Amostragem, que relata o grau de instrução e nível econômico dos entrevistados e a área física de onde o levantamento foi realizado.

O registro no Conselho Regional de Estatística da 3ª Região seria facultativo, tanto que a juíza informou que o documento poderia ser apresentado 24 depois da publicação da pesquisa. A decisão foi referenda pelo TRE-MS.

Com o aval da Justiça, o jornal Midiamax publicou na manhã desta segunda-feira (23) a amostragem que aponta o deputado estadual Alcides Bernal (PP) 10 pontos percentuais a frente do candidato governista, deputado federal Edson Giroto (PMDB), na corrida pelo comando da Prefeitura de Campo Grande.

Bernal conta com 32% das intenções de votos contra 22% de Giroto. Em terceiro lugar, aparece o deputado federal Vander Loubet (PT) com 13% da preferência do eleitor. O petista é seguido pelo deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), com 6%. O vereador Marcelo Bluma (PV) conta com 1% das intenções de voto e Suél Ferranti (PSTU) e professor Sidney (PSOL) não pontuaram.