Últimos telefonemas de vereador morto em Campo Grande devem ajudar na investigação
Após determinar sigilo nas investigações sobre o assassinato do vereador Carlos Carneiro, presidente da Câmara Municipal de Alcinópolis, a Polícia Civil aguarda a quebra do sigilo telefônico do parlamentar para ajudar na elucidação do crime. O vereador foi morto a tiros em Campo Grande na última terça-feira (26) em frente a um hotel para onde […]
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Após determinar sigilo nas investigações sobre o assassinato do vereador Carlos Carneiro, presidente da Câmara Municipal de Alcinópolis, a Polícia Civil aguarda a quebra do sigilo telefônico do parlamentar para ajudar na elucidação do crime.
O vereador foi morto a tiros em Campo Grande na última terça-feira (26) em frente a um hotel para onde foi atraído por uma ligação telefônica. Alguém com o nome de “Antônio”, teria marcado um almoço com ele no local pelo celular.
No hotel, Carneiro foi informado que não havia ninguém esperando por ele e que a empresa sequer servia almoços. Era uma emboscada. Ao sair, foi abordado pelo pistoleiro que o matou com três tiros.
Segundo a Polícia Civil, com acesso às informações sobre as últimas ligações telefônicas devem surgir novas pistas sobre o mandante do crime que foi encomendado por R$ 20 mil, segundo um dos matadores.
Documentos no carro
Outra parte importante do trabalho policial é a análise dos documentos encontrados dentro do automóvel do vereador. Há informações de que ele teria viajado até Campo Grande para formalizar denúncias contra autoridades de Alcinópolis no Ministério Público. Carneiro não teve tempo.
Segundo repórteres que chegaram ao local da execução momentos após o assassinato, no interior do carro do vereador havia muitas planilhas, algumas com dados sobre o “Fundo Municipal de Saúde”. A documentaçõa foi recolhida pela Polícia Civil.
O prefeito da cidade, Manoel Nunes (PR), deixou Alcinópolis após o assassinato por orientação da própria Polícia. Ele chegou a ser apontado como principal suspeito de ser o mandante do crime por familiares do parlamentar, mas nega qualquer envolvimento.
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