Se autodeclarando um candidato natural à prefeiura de Campo Grande nas eleições de 2012, o presidente da Câmara da Capital, vereador Paulo Siufi avalia que seu partido, o PMDB, tem sim que lançar candidato próprio ao cargo. “Se eles não querem candidato, então que me dêem a chance de sair do partido”, disse.

Recentemente, o governador André Puccinelli, maior liderança do PMDB estadual, admitiu publicamente que poderia apoiar para a prefeitura nome ligado ao seu grupo político, mas não necessariamente do PMDB. A atitude levantou comentários sobre a possibilidade de o partido abrir mão de disputar o cargo que ocupa há quatro mandatos seguidos para apoiar um aliado.

Siufi assegura que não ficou magoado com tal declaração, mas avalia que o PMDB tem bons nomes para concorrer à prefeitura. “Já disse à Executiva do meu partido que eu quero disputar. Mas tem também outros nomes como o Carlos Marun, o Edil Albuquerque e a própria Carla Stephanini. Podemos decidir em uma pesquisa qualitativa”, sugere.

Sobre a possibilidade de buscar outra sigla para viabilizar seu projeto, o presidente da Câmara revela ter recebido convite de três partidos, entre os quais o DEM. Os demais partidos, ele mantém em sigilo e afirma que não tem vontade de deixar o PMDB. “Eu tenho muito orgulho de ser peemedebista”, garante.

Siufi acrescenta que se considera candidato natural à prefeitura não só pela ascensão política (ele é presidente da Câmara da Capital pela segunda vez), mas também pela vivência na cidade.

“Sou natural daqui. Fiz faculdade aqui, me casei aqui, tive meus filhos, sei quais são as prioridades do executivo local. Além do mais como sou médico pediatra, lido com crianças e sou uma pessoa humanista”, aponta. O presidente da Câmara cita ainda ter sido fiel e leal ao seu partido e diz confiar na legenda e no governador André Puccinelli.