Atual presidente da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), o deputado estadual Júnior Mochi (PMDB) pode ser reeleito em reunião extraordinária do colegiado amanhã, a partir das 8h30, com a ajuda do PT.

Tradicionalmente, a comissão mais disputada da Casa, a CCJR tem dois postulantes à presidência, Mochi e Reinaldo Azambuja (PSDB), eleito vice-presidente no ano passado.

Porém, Mochi está a um passo de conquistar três dos cinco votos na comissão consagrando-se presidente da CCJ pela segunda vez. Ele conta com o seu próprio, o do colega peemedebista Maurício Picarelli e deve receber o do petista Amarildo Cruz.

Já Azambuja assegurou o voto de Antônio Carlos Arroyo (PR). Porém, ao final de sessão de hoje, o tucano esclareceu que não pretende protagonizar disputa na sessão de amanhã. Se de fato, Mochi assegurar os três votos deve ceder em favor dele. “Vamos decidir por consenso, sem disputa”, informou.

A bancada do PT que tem quatro deputados se dividiu sobre as eleições na CCJR. Amarildo e Pedro Teruel declararam preferência em Júnior Mochi. Já Pedro Kemp e Paulo Duarte queriam que Azambuja recebesse o voto do partido.

Porém, ao final de sessão de hoje, após conversar em plenário, os petistas embora ainda divididos sobre quem deveria receber o voto, concluíram que caberia ao representante do partido na comissão, no caso Amarildo, decidir a questão.

“Já conversamos e a tendência é votar no Júnior Mochi”, informou Amarildo ao deixar o plenário.

A reunião para a escolha do presidente da CCJ ocorrerá no plenarinho Nelito Câmara. A reunião deverá se presidida pelo deputado Maurício Picarelli que tem a maior idade entre os membros da comissão.