A morte de uma menina de 7 anos, atropelada nesta segunda-feira (16) na Rua Major Geovane Francisco Nadalin será investigada pela Polícia Civil. A princípio, o caminhoneiro que atropelou a criança não estava em situação irregular, nem o veículo.

Segundo o delegado Leandro Lacerda, da 2ª Delegacia de Polícia Civil, não foram encontradas câmeras de segurança na região. Além disso, a suspeita é de que o fato realmente tenha sido um acidente.

Isso, porque o caminhoneiro não teria infringido qualquer regra de trânsito. A princípio, ele estava na rua preferencial e o teste de bafômetro deu resultado negativo.

Também não havia irregularidades no caminhão, que foi entregue a um amigo dele. Ainda segundo a Polícia Militar, moradores na região estariam ameaçando atear fogo no veículo.

Por fim, segundo o delegado o caminhoneiro contou que a menina “apareceu do nada” com a bicicleta. Ela estaria na Rua Carolina García Ferreira, mas não conseguiu frear e acabou entrando na frente do caminhão.

Menina morreu atropelada pelo caminhão
Menina foi atropelada pelo caminhão – Foto: Nathalia Alcantara/Midiamax

Apesar das suspeitas sobre a dinâmica do acidente, o caso será investigado como morte a esclarecer. O caminhoneiro prestará depoimento na delegacia ainda nesta segunda.

Após o acidente, vários moradores foram até o local, além dos familiares da menina. Alguns, muito abalados, receberam atendimento do Corpo de Bombeiros.

Também foram acionadas viaturas da Polícia Militar, já que inicialmente algumas testemunhas teriam tentado agredir o caminhoneiro.

Ainda segundo uma moradora, que vive ali há 15 anos, esta é a sexta morte de criança naquela rua. Segundo ela e outros moradores, não há quebra-molas ou qualquer redutor de velocidade na região.

No entanto, há uma creche nas proximidades e muitas crianças que moram no bairro brincam por ali.