Após ter a liberdade concedida, Ricardo Júnior faz agora acompanhamento psicológico e convive com a família de sua ex-namorada Bárbara Wsttany Amorim Moreira, segundo a defesa. Ele é acusado de provocar acidente de trânsito no último dia 11, que resultou na morte da jovem de 21 anos.

Ainda segundo o advogado das famílias, algumas testemunhas, como socorristas e pessoas que presenciaram o fato, já foram ouvidas. Ele afirma que Ricardo está em tratamento com psicólogos “em função do trauma causado pela situação”. O advogado relata que o jovem viu a namorada morta e com machucados provocados pelo acidente.

A família de Bárbara já havia emitido nota pública, através do advogado de ambos João Ricardo Batista, classificando o ocorrido como “fatalidade, algo imprevisível e indesejado”. Na carta, assinada pelos pais de Bárbara e divulgadas no dia 14, eles expressam a vontade de manter contato com o jovem.

“Nossa vivência com Ricardo e sua família sempre foi muito boa, e para sempre será. Gostaríamos que ele estivesse junto a nós nesse momento, para unidos, tentar transpor esse momento tão difícil e doloroso”, diz a nota pública.

A carta foi considerada pelo juiz Aluísio Pereira dos Santos, da 2 Vara do Tribunal do de , que ressaltou que “o pedido de vê-lo respondendo em liberdade não pode ser totalmente desprezado, haja vista ser uma das partes ou, até mesmo a principal interessada pela prisão e condenação como em regra ocorre, eis que sofre diretamente os efeitos da dor, que será eterna, pela perda do ente querido”.

O acidente

acidente ocorreu às 20h17 de sábado (11). As imagens obtidas pelo Jornal Midiamax, através de câmera de vigilância da região, mostram o Peugeot em alta velocidade pela rua 11 de Outubro, bairro Cabreúva. Ricardo teria perdido o controle do carro quando passou por uma saliência no cruzamento da rua Jacarandá.

Após perder o controle, o carro colide na parede de uma residência e capota. Bárbara estava no banco do passageiro e foi arremessada para fora do veículo. Ela teve esmagamento de crânio e morreu. No carro, de acordo com a polícia, foram encontradas quatro garrafas de cerveja 600 ml e uma garrafa fora do veículo. “Ele assumiu o risco ao beber e ao andar em alta velocidade na via, por isso deverá responder por doloso e embriaguez ao volante”, explicou o delegado Antônio Ribas Junior, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro.