Novas defensas devem ser colocadas na avenida Ernesto Geisel, Interlagos e Fernando Corrêa

Um projeto para implantar novas defensas de metal em trechos perigosos das Avenidas Fernando Corrêa da Costa, Presidente Ernesto Geisel e Interlagos está em fase de ajustes na Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) de Campo Grande. Na verdade, o plano começou a ser viabilizado em 2012, mas foi paralisado em virtude de mudanças na gestão da Prefeitura da Capital, conforme diz o diretor de trânsito, Sidinei Oshiro.

Agora, às vésperas de vencer, o projeto passará por reajustes e deve ser modificado até o mês de maio. “Vamos ver as condições de continuar com o projeto para instalar as defensas em pontos perigosos do trânsito de Campo Grande, como curvas e cruzamentos de avenidas”, disse Oshiro.

O ideal, segundo ele, seria instalar as defensas em todo o trecho das avenidas cortadas por córregos. Mas, por causa do alto custo, as instalações devem ocorrer aos poucos. “No primeiro projeto o custo estimado era de 900 mil. Mas como ficou parado, ainda não sabemos quanto custará”, comenta.

O diretor de trânsito explica que as defensas impedem, por exemplo, que um carro em velocidade média venha a capotar depois de se envolver em acidente perto de curvas acentuadas ou cruzamentos perigosos. Mas em nada podem proteger o motorista em casos de imprudência.

“As defensas não oferecem muita proteção para os motociclistas, por exemplo. Carros e caminhões em alta velocidade se forem contra elas chegam a arrancá-las. O que se precisa mesmo é que os motoristas tenham mais consciência, respeito o trânsito e evite andar em alta velocidade”, observa.

As novas defensas devem ser colocadas em uma das avenidas com grandes índices de acidentes e quedas no córrego, a Ernesto Geisel. No último domingo, por exemplo, a via foi palco da tragédia que vitimou a estudante Victória Nunes, de 17 anos. Depois de cair da garupa da motocicleta do namorado a menina foi lançada para o córrego e chegou a ser arrastada pela correnteza.