Agravamento de situação da ponte sobre o Rio Paraguai, em Corumbá, após acidente na semana passada, será argumento do governo estadual para decretar emergência e viabilizar em torno de R$ 14 milhões, necessários a reparo de dano registrado em 2011.

O governo de Mato Grosso do Sul quer aproveitar dano ocorrido na ponte sobre o Rio Paraguai, na BR-262, semana passada, para viabilizar verbas federais previstas para reparar outro problema estrutural na obra, causado em acidente em 2011. A expectativa é que o agravamento da situação na área acelere a chegada do dinheiro.

Decreto de situação de emergência na região deve ser publicado na próxima quinta-feira (4), segundo informações do governo estadual. É o instrumento legal necessário para o governo conseguir, junto à Secretaria Nacional de Defesa Civil, em torno de R$ 14 milhões para consertar um dolfin da ponte, danificado no acidente de 2011.

Já o reparo do dano da semana passada deverá ser custeado pela seguradora da Concessionária Porto Morrinho, que administra a ponte. O valor do dano atual ainda não foi estimado, mas em menos de um mês as obras devem começar no local.

Segundo o diretor técnico da empresa, Wolney Freire, a empresa não tem contratualmente a obrigação de fazer o reparo. “O governo do Estado e a concessionária são cossegurados pela empresa, que prevê ressarcimento em reparos caso a ponte seja atingida por algum acidente com embarcação. Já visitamos a ponte, temos laudos técnicos e estamos encaminhando para que a situação se normalize o quanto antes”.

Por questões de segurança, estão impedidas de passar carretas com mais de seis eixos ou com peso superior a 45 toneladas. Para isso, é preciso que os veículos pesados façam desmembramento, o que já tem causado transtornos e reclamações na região.

A partir da publicação do decreto de emergência, o Executivo local buscará recursos no Ministério da Integração Nacional para tentar resolver os problemas antes da próxima cheia, em março de 2015.

O secretário de Estado de Obras, Edson Giroto, foi procurado pela reportagem. Até o fechamento da matéria, não retornou os contatos.