Imagens revelam o exato momento do acidente na avenida Afonso Pena. Um dos passageiros do táxi morreu na hora da colisão e outros dois estão em estado grave na Santa Casa.

Uma câmera de segurança de um estabelecimento na esquina da rua Bahia com a avenida Afonso Pena flagrou o momento exato da colisão entre a caminhonete dirigida por Diogo Machado Teixeira, de 36 anos e um táxi na madrugada desta segunda-feira. José Pedro Alves da Silva, de Pernambuco, morreu no acidente.

O vídeo mostra que o táxi seguia pela rua Bahia quando foi atingido pela Mitsubish L200 Triton, que de acordo com testemunhas, estava ‘furando’ todos os semáforos vermelhos da Afonso Pena. Ramon Rudiney Tenório, de 21 anos, e o taxista Sebastião Mendes Rocha, de 51, ficaram feridos gravemente e foram socorridos e encaminhados à Santa Casa de Campo Grande.

A advogada de Diogo, Elaine Potrich, informou que seu cliente havia saído de uma casa noturna da Capital e seguia para uma lanchonete na avenida Afonso Pena, quando ao plugar o celular para carregar se distraiu e bateu no táxi. “Foi uma fatalidade, o celular de Diogo havia descarregado e ele foi carregar para avisar a mãe que iria fazer um lanche e logo iria para casa. Ele não estava embriagado e ficou consternado com a notícia da morte. Ele irá prestar toda a assistência a família de José e às outras vítimas”, garantiu Elaine.

Diogo está preso na Depac Centro (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário). A advogada dele vai entrar com pedido de Habeas Corpus ainda hoje. O motorista chegou a fazer o teste do bafômetro, que indicou 0,59 mg/l, considerado estado de embriaguez.

O primo do rapaz morto, Valdemar Miguel de Melo, informou que os dois jovens são de Afogado de Ingazeira (PE) e vieram para Campo Grande há 8 dias para trabalharem como ajudantes de eletricista. “Viemos para trabalhar na construção do novo shopping Bosque dos Ipês, na saída para Cuiabá. Eles saíram, mas eu não sabia para onde eles tinham ido. Recebi a notícia do acidente agora cedo. A mãe do José está chocada”, disse o pintor.

Um amigo deles, Antônio Pererira Oliveira, 66 anos, que é soldador na mesma obra, disse que o que aconteceu foi um ato irresponsável. “Se uma pessoa pega um carro depois de beber ele corre o risco de matar. Pelo que eu fiquei sabendo o motorista da caminhonete estava bêbado”.