Foi realizada nesta terça-feira (7), na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, a primeira audiência do caso em que D. M. T. é acusado de causar um acidente de trânsito na Capital que culminou com a morte de José Pedro Alves da Silva Júnior na madrugada do dia 11 de fevereiro de 2013, feriu o taxista e outro passageiro.

Nesta audiência foram ouvidas três testemunhas de acusação e uma delas é uma taxista que trabalha próximo ao local do acidente. Em seu depoimento, ela narrou que chegou ao local depois do acidente e viu o réu perto do táxi com as mãos na cabeça e que elas sangravam – não sabe se por consequência de ferimentos da batida ou se era de algum contato que teve com as vítimas. A taxista afirmou que ele estava muito nervoso e que apresentava sinais de embriaguez.

A segunda testemunha ouvida foi o policial militar que fazia a ronda próxima à rua Bahia naquela noite. Ele disse que ao ouvir o barulho forte correu para o local do acidente e visualizou o réu próximo as vítimas, que aparentavam estar em estado grave. Contou ainda que D. M. T. informou ter bebido e fez o teste do bafômetro espontaneamente.

Uma terceira testemunha ouvida foi um homem que trafegava pela Afonso Pena juntamente com o acusado. A testemunha sustentou que o réu estava mexendo no celular e não viu que o sinal estava vermelho. Para ele, o acidente ocorreu porque o acusado não estava prestando atenção na via.

As demais testemunhas de acusação serão ouvidas no dia 18 de junho, às 15 horas, quando também serão ouvidas as testemunhas de defesa e deve ocorrer o interrogatório do réu. Uma testemunha de defesa será ouvida no dia 23 de maio na Comarca de Rio Brilhante.

Depois de encerrada esta fase, o juiz analisará a perícia e as provas testemunhais e decidirá se o acusado será levado a júri popular ou não.