A morte da piloto de testes da Fórmula 1 Maria De Villota estaria ligada às lesões provocadas pelo acidente que ela sofreu em 2012, disse a família a esportista.

De Villota, de 33 anos, foi encontrada morta em um quarto de hotel em Sevilha, Espanha, na sexta-feira. Ela estava na cidade para o lançamento de uma autobiografia.

Em um comunicado, a família disse que o piloto reserva da Fórmula 1 morreu “em decorrência das lesões neurológicas que sofreu em julho de 2012, de acordo com o médico legista”.

Villota, de 33 anos, era reserva da equipe Marussia no ano passado, quando sofreu um grave acidente durante um teste na Grã-Bretanha.

Ela sofreu ferimentos graves na cabeça e no rosto depois de colidir com um caminhão. Ela estava a cerca de 322 km/h quando bateu na traseira de um caminhão usado para o transporte dos carros da escuderia.

Na declaração, a família acrescentou: “Maria se foi, mas ela nos deixou uma mensagem muito clara de alegria e de esperança, que está ajudando a família nesses momentos.”

Em fevereiro deste ano, ela recebeu permissão médica para poder voltar a correr.

Filha do ex-piloto de Fórmula 1 Emilio de Villota, ela passou pelas categorias Fórmula 3 e 24 Horas de Daytona.