O tanque de combustível se desprendeu da carreta e há vazamento na rodovia. Parte do carregamento de soja também ficou espalhado

Um homem ficou ferido em um acidente na BR-163, envolvendo um caminhão da Petrobras, placas HTG – 3548, de Dourados (MS) e um bitrem carregado de soja, placas JYG – 8674, de Paranaíta (MT). O acidente aconteceu, por volta das 10 horas, há cerca de três quilômetros após o posto 21 da PRF (Polícia Rodoviária Federal), em Campo Grande. O tanque de combustível se desprendeu da carreta e há vazamento na rodovia. Parte do carregamento de 30 toneladas de soja também se espalhou pelo local.

O caminhão da Petrobras seguia sentido Dourados-Campo Grande e o bitrem fazia o percurso inverso. O trânsito está lento nos dois sentidos da rodovia e policiais controlam a passagem dos veículos na região.

Equipes do Corpo de Bombeiros, com a ajuda de funcionários do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) estão realizando a limpeza da pista. Eles consertavam trechos da pista quando foram acionados para colaborar com a retirada da soja. E, de acordo com o tenente Marcio Roberto Marcelino, um carregamento de areia já foi solicitado para ser jogado sob o combustível, com o objetivo de afastar o risco de explosão.

O motorista do bitren, José Milton Leite da Silva, 56 anos, foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) e encaminhado para a Santa Casa. Foi necessário a utilização de um desencarcerador (equipamento para retirar vítimas presas às ferragens).

Segundo informações dos socorristas, José sofreu fratura exposta na perna direita, no braço esquerdo e no nariz. O tenente Marcelino contou que o motorista estava desorientado e perguntando por uma criança. “Ele não estava falando coisa com coisa. Até realizamos buscas para ver se encontramos essa criança, mas não havia mais ninguém além dele e o outro condutor na hora do acidente”, contou.

O condutor do caminhão da Petrobras, Mauro Silva, 52 anos, está bastante abalado e em estado de choque. Tremendo muito, ele conta que faz esse trecho, em dias alternados e nunca se envolveu em um acidente. “Dia sim, dia não eu venho carregar o caminhão em Campo Grande, conheço bem o trecho. Tenho 30 anos de profissão e nunca havia batido. E a minha sorte é que o veículo não estava com o combustível”, comentou.