Uma das hipóteses da polícia é que a mulher na verdade foi morta e teve o corpo jogado no local, onde momentos depois teria ocorrido o atropelamento

Informações ainda desencontradas sobre a morte de Marinalva Pereira da Silva, 49 anos, levam a Polícia Civil a trabalhar com várias hipóteses. Uma delas, inclusive, é que a mulher na verdade foi morta e teve o corpo jogado no local, onde momentos depois teria ocorrido o atropelamento.

”A polícia não descarta hipótese alguma e hoje investigadores voltaram ao local para colher mais informações e tentar localizar alguém que talvez tenha filmado o atropelamento ou possa falar sobre a vítima. Uma noite é muito pouco para saber o que realmente ocorreu e agora temos 30 dias para concluir as investigações”, afirma o delegado titular da 4ª D.P., Devair Francisco.

O fato ocorreu na noite de ontem (11), na avenida Rita Vieira, bairro Jardim Auxiliadora, sendo constatado preliminarmente pela Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga e hoje, no início da tarde, as investigações ficarão a cargo da 4ª delegacia de polícia, no bairro Moreninhas.

Em entrevista ao Midiamax, um policial da Depac Piratininga disse que não foram encontradas marcas de atropelamento e que o homem que se apresentou como marido da vítima na verdade não seria casado com ela. Ele não soube precisar a relação de parentesco.

Ontem testemunhas disseram que ‘o condutor de uma caminhonete que teria atropelado a vítima fugiu do local. Eles disseram ainda que a vítima atravessava a rua, quando foi atingida pelo veículo, momento em que tentaram identificar a placa, mas sem sucesso por conta da iluminação precária.

A Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência), por meio da assessoria de imprensa, disse que foi ao local e confirma o atropelamento. No boletim médico, o órgão acrescentou que Marinalva tinha problemas de alcoolismo e que os bombeiros tentaram reanimá-la por meio de massagens cardíacas. Eles também disseram não ter encontrado o esposa da vítima.

A polícia agora investiga o caso.

(Colaborou Mariana Anunciação)