Com o impacto da batida, no cruzamento das ruas Aluízio de Azevedo com a rua São Vicente, os motociclistas pararam metros adiante.

Dois motociclistas, sendo um em estado mais grave, foram encaminhados ao Posto de Saúde do bairro Tiradentes, na manhã desta sexta-feira (17), após a colisão das motos no cruzamento das ruas Aluízio de Azevedo com a rua São Vicente, bairro São Bento, em Campo Grande. Um deles entregaria um botijão de gás de 80 kg, que saltou do veículo e bateu em sua cabeça.

A administradora Tânia Andrade, 52 anos, que mora próximo ao local, estacionava o carro quando viu uma das vítimas cair ao solo. “Parecia cena de filme, ele saltou no ar, momento em que o botijão se soltou da moto, bateu na cabeça dele e ele caiu no chão”, comenta a testemunha.

Com o impacto da batida, os motociclistas pararam metros adiante. Juarez Moura faria uma entrega de um botijão de 45 litros, em uma moto Honda Fan preta, placa HRZ 9992. Ele ficou em estado mais grave, com ferimentos no queixo, mãos, rosto e uma fratura na perna. Os companheiros da empresa de entrega de gás que ele trabalha rapidamente chegaram ao local e ajudaram no socorro.

Por outro lado estava um motociclista que trabalha para uma empresa de segurança e conduzia uma Broz preta, placa NRO 5002. Ele teve ferimentos leves e reclamava de dores na região lombar, de acordo com os homens do 6° GB (Grupamentos dos Bombeiros).

Após congestionamento na Zahran, rua atrás virou desvio e pista de corrida, dizem moradores

Logo após o acidente, vários moradores do bairro foram ao local. Eles disseram que a rua Aluízio de Azevedo, que é de mão dupla, se transformou em uma ‘pista de corrida, já que não há faixas de Pare sinalizando os motoristas.

”Eles passam com tudo e é comum presenciar acidentes por aqui. E o movimento se tornou maior com o congestionamento da avenida Eduardo Elias Zahran, que faz com que os motoristas desviem pela rua mais próxima”, conta a administradora Tânia Andrade.

No dia sete de junho do ano passado, Andrade diz que encaminhou um ofício (n° 1124) para a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), pedindo providências.

“Eles me responderam ao e-mail, dizendo que enviariam técnicos para averiguar a minha solicitação, mas até agora nada foi feito. O e-mail está assinado pelo diretor de trânsito Janine de Lima Bruno, então peço a ele que nos ajude”, argumenta Andrade.