Um mês antes de matar Giselli Cristina Olikowiski, de 40 anos, a pedradas e queimá-la dentro de um poço, no bairro Aero Rancho, Jeferson Nunes Ramos, foi agredido pelo atual da vítima, no dia 28 de janeiro deste ano. Este é o sexto feminicídio em Mato Grosso do Sul desde o começo do ano.
A agressão contra Jeferson ocorreu no dia 28 de janeiro, quando Gisele estava em outro relacionamento. O autor do feminicídio havia procurado Gisele, quando o atual soube do ocorrido e foi atrás para tirar satisfação.
Jeferson foi agredido pelo atual de Gisele na época, indo parar na Santa Casa devido às agressões. A irmã de Jeferson contou para os policiais que ele havia sido agredido depois de ir atrás da ex-namorada, Gisele.
Em junho de 2024, Gisele registrou um boletim de ocorrência por violência doméstica contra Jeferson. Gisele foi assassinada a pedradas e teve o corpo queimado dentro de um poço, neste sábado (1º), no bairro Aero Rancho.
Feminicídio de Gisele
Giseli Cristina Olikowiski foi morta a pedradas na cabeça e queimada depois de uma discussão com seu namorado, que foi preso pelo crime e encaminhado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).
Quando preso, ele confessou o crime e disse que durante uma discussão com Gisele, ela teria dado três tapas no rosto dele, o que acabou o enfurecendo e cometendo o feminicídio. Jeferson relatou que deu uma pedrada na cabeça de Gisele.
Logo depois jogou o corpo da vítima em um poço e ateou o fogo. O Corpo de Bombeiros foi chamado para o local para retirar o corpo de Gisele do poço. Em seguida ao crime, Jeferson Nunes Ramos foi
contido e amarrado por populares, que descobriram o crime.
Ele foi preso e encaminhado para a delegacia. Em 2024, Gisele registrou um boletim de ocorrência por violência doméstica contra Jeferson.