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Polícia

Com mais de 10 denúncias, ginecologista é absolvido em um caso de assédio sexual

Ginecologista deve ser julgado pelo Conselho de Ética
Thatiana Melo -
O ginecologista Salvador Walter Lopes de Arruda. (Divulgação)

O ginecologista Walter Lopes, acusado de assédio sexual contra pacientes em Campo Grande, teve uma absolvição em um dos casos. Salvador tem várias passagens policiais por importunação sexual. Ele chegou a ter o registro de médico cassado, em julho de 2024.

A absolvição de um dos casos ocorreu em 2020, quando o juiz Waldir Peixoto Barbosa julgou improcedente a contra o médico que era acusado por uma paciente de, durante uma consulta, dar um beijo na mulher.

A consulta ocorreu em maio de 2015. O julgamento foi marcado para o dia 19 deste mês, às 19 horas. O julgamento será realizado por videoconferência. O ginecologista estava com pedido de prisão decretada em 2023, quando, mesmo sem ser preso, Salvador Walter Lopes de Arruda teve a preventiva revogada, no dia 26 de maio de 2023. 

Em março de 2023, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, a pedido do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul, aplicou penalidade de censura pública ao médico.

Ginecologista é acusado de assédio em consultas

Em uma das consultas, o médico disse que a paciente era “muito gostosa” e deveria falar mais sobre sexo, quando começou a perguntar sobre as preferências sexuais dela. “Como você gosta de t…?”, questionou. Além disso, forçou um abraço na vítima ‘para que ela ficasse mais relaxada’ e ainda tentou beijá-la no rosto.

Em outra consulta, a mulher disse ‘que estava com a menstruação atrasada, quando ouviu do médico: “Reza para você não estar grávida, porque você está gorda, vai ficar feia, horrorosa, vai ter diabete, hipertensão, e você só volta aqui quando emagrecer”.

Esses são apenas dois relatos dos mais de dez atendimentos inadequados registrados na polícia contra o médico. Mesmo assim, o Conselho aplicou penalidade de pública em publicação oficial, divulgando o nome do médico, de CRM/MS 1.217 e registro nº 234.612 no Conselho.

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(Revisão: Dáfini Lisboa)

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