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Polícia

CFM cassa registro de ginecologista de Campo Grande por crimes de assédio sexual 

Em junho deste ano, o médico teve o registro suspenso
Thatiana Melo -

O CFM (Conselho Federal de Medicina) cassou o registro do médico ginecologista Salvador Walter Lopes, acusado de assédio sexual contra pacientes em . Em junho deste ano, ele teve a pena de suspensão de 30 dias aplicada. Salvador tem várias passagens policiais por importunação sexual e assédio sexual. Ele é processado pelos crimes.

Já nesta segunda-feira (22), o CFM cassou o registro. “O Conselho Federal de Medicina (CFM), no uso de suas atribuições e com fundamento na alínea ‘e’ do art. 22 da Lei n° 3.268, de 30 de setembro de 1957, tendo em vista a decisão proferida nos autos do recurso em Processo Ético-Profissional julgado no seu Pleno do Tribunal Superior de Ética Médica em 19/06/2024, torna pública a sanção de CASSAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL, prevista na alínea ‘e’ do artigo 22 da Lei nº 3.268/57, e consequente cancelamento do registro profissional de médico do Dr. SALVADOR WALTER LOPES DE ARRUDA, CRM/MS nº 1.217, por infração aos artigos 23, 30, 38, 40 e 73 do Código de Ética Médica de 2018 (Resolução CFM nº 2.217/18)”, diz a decisão que foi assinada por José Hiran da Silva Galo, presidente do conselho.

Ginecologista é acusado de assédio em consultas

Em uma das consultas, o médico disse que a paciente era “muito gostosa” e deveria falar mais sobre sexo, quando começou a perguntar sobre as preferências sexuais dela. “Como você gosta de t…?”, questionou. Além disso, forçou um abraço na vítima ‘para que ela ficasse mais relaxada’ e ainda tentou beijá-la no rosto.

Em outra consulta, a mulher disse‘que estava com a menstruação atrasada, quando ouviu do médico “reza para você não estar grávida, porque você está gorda, vai ficar feia, horrorosa, vai ter diabete, hipertensão, e você só volta aqui quando emagrecer”.

Esses são apenas dois relatos dos mais de dez atendimentos inadequados registrados na polícia contra o médico. Mesmo assim, o Conselho aplicou penalidade de censura pública em publicação oficial, divulgando o nome do médico, de CRM/MS 1.217 e registro nº 234.612 no Conselho.

Procurado pela polícia

O ginecologista estava com pedido de prisão decretada, quando mesmo sem ser preso, Salvador Walter Lopes de Arruda, teve a prisão preventiva revogada, no dia 26 de maio de 2023. Em março de 2023, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, a pedido do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul, aplicou penalidade de censura pública ao médico ginecologista.

O pedido de revogação da prisão foi acatado pela Justiça, após o ginecologista informar novo endereço em São Paulo, onde está fazendo tratamento de saúde, a magistrada afirmou não ver mais motivos para a manutenção da decretação de sua prisão preventiva. Assim, foi expedido o alvará de soltura de Salvador

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