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Polícia

De morte de bebê afogada pela mãe a execução por disputa de tráfico, maio tem 12 julgamentos em Campo Grande

Primeiro julgamento ocorre nesta terça-feira (6) por uma troca de tiros envolvendo Marcos Roberto da Silva Oliveira e Ananias Branco Martins
Lívia Bezerra -
Tribunal do Júri. (Foto: Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

O mês de maio é marcado por uma série de julgamentos de casos ocorridos em , entre eles, a morte da pequena Melany Paes, de cinco meses, morta afogada em baixo do chuveiro em junho de 2021. Além do caso da bebê, a execução de Gabriel Jordão após venda de drogas nas Moreninhas e o assassinato do adolescente Kauã Henrique Rodrigues, esfaqueado pela mãe, serão julgados neste mês.

O primeiro julgamento ocorre nesta terça-feira (6). Marcos Roberto da Silva Oliveira e Ananias Branco Martins vão a júri popular por uma troca de tiros ocorrida em agosto de 2019, no bairro Parque do Lageado. Na época, os dois foram feridos pelos tiros e socorridos ao hospital.

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Segundo a denúncia do MPMS (Ministério Público de ), Marcos tentou matar Ananias, que depois também tentou matá-lo. No dia do crime, Marcos teria ido até a casa de Ananias e o questionado sobre o motivo de ter discutido com sua enteada.

E na próxima quarta-feira (7), Rosely Henrique será julgada pelo assassinato do filho, Kauã Henrique Rodrigues, de 17 anos, morto esfaqueado em casa no Centro-Oeste. O crime ocorreu em julho do ano passado e, na época, Rosely disse em depoimento que esfaqueou o adolescente por ter sido desafiada por ele.

Na quinta-feira (8), Juliano Zati ocupa o banco dos réus na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. Ele é acusado de tentar matar três menores de idade no bairro Jardim Morenão em abril de 2023. No dia do crime, Juliano estava na casa de uma das vítimas, quando houve uma discussão com um casal de vizinhos, que moravam na frente do imóvel.

Após a discussão, o casal foi para a casa e depois Juliano teria quebrado o para-brisa do carro do casal de vizinhos com uma arma de fogo. Logo, uma das vítimas entrou no carro com a intenção de tirar o acusado do local, mas o homem passou a efetuar disparos em direção às vítimas e a casa.

Em seguida, Juliano fugiu sem prestar socorro. As vítimas foram encaminhadas para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Universitário.

No dia 9 de maio, José Carlos de Souza Torres será julgado pela morte de Agostinho Medina, de 45 anos. O assassinato aconteceu em fevereiro de 2020 na região da ocupação conhecida como Ocupação da Homex, na Capital, quando Agostinho foi ferido com golpes de faca.

O júri popular do dia 13 de maio é o de Gabrieli Paes da Silva, acusada da morte de Melany. Gabrieli será julgada por matar a bebê afogada embaixo do chuveiro em junho de 2021, em Campo Grande.

E no dia 14 a dupla Ryan Victorio Alencar Silva, conhecido como ‘Amarelinho’, e Wellington da Silva Bernardo, conhecido como ‘Tantan’, serão julgados pelo assassinato de Gabriel Jordão Silva, nas Moreninhas, em Campo Grande.

O crime aconteceu em fevereiro de 2023 após Gabriel vender drogas na região. Na época, Ryan revelou a guerra travada nas Moreninhas com execuções que teriam à frente Wellington, que seria o atacadista da área no fornecimento de drogas.

No dia 15 de maio será a vez de Graciliano Vilharva Cardoso ocupar o banco dos réus no Tribunal do Júri da Capital por tentativa de homicídio qualificado pelo feminicídio contra uma mulher. Graciliano mantinha um relacionamento amoroso e morava com a mulher, quando o casal discutiu sobre ciúmes.

Em determinado momento, o homem teria se apossado de uma arma branca e desferido golpes contra a companheira. O irmão dela e uma vizinha bombeira militar entraram no meio do desentendimento e conseguiram socorrer a mulher, enquanto o acusado fugiu.

Dias depois, na terça-feira, 20 de maio, Rosalvo Machado será julgado pelo assassinato que vitimou Roseney Siqueira da Silva após uma briga de bar no bairro Novos Estados em 2023. Inicialmente, o júri estava marcado para 20 de março, mas foi cancelado devido ao uso da licença compensatória do magistrado e remarcado para este mês de maio.

E dia 21 de maio, Marcos Venícius Moreira Molina vai a júri popular pela morte de Alex Biadaszkiewcz, de 42 anos, ocorrido em dezembro de 2022. O crime aconteceu no bairro Coophavilla II, quando a vítima foi assassinada por uma dívida de drogas.

No dia 23, Landerson Correa Teixeira ocupa o banco dos réus por um acidente que deixou duas vítimas gravemente feridas no Coophavilla II. O crime aconteceu em maio de 2022 e Landerson estava com julgamento marcado para março deste ano, mas a sessão foi adiada a pedido da promotora de Justiça Luciana Amaral Rabelo e remarcada para o dia 23.

Na época dos fatos, em 8 de maio de 2022, nas primeiras horas da manhã, o acusado dirigia um Hyundai I-30, embriagado e na contramão, pela Avenida Marechal Deodoro, quando, no cruzamento da rua Veres Mares, atingiu um casal que seguia em uma motocicleta Honda/CG Titan, causando lesões graves nas vítimas.

Com o impacto da colisão, a motocicleta foi arrastada por aproximadamente 19 metros, além disso, Landerson andou por cerca de um quilômetro com a mulher no capô do veículo.

No dia 28, Douglas Henrique de Azevedo Pinto será julgado por tentativa de homicídio contra Claudemir Nunes da Silva no bairro Jardim Monumento, em Campo Grande. O crime aconteceu no dia 19 de março de 2021 após a vítima, supostamente, furtar alguns itens da loja do réu e tentar vendê-los de volta para ele.

Inicialmente, o julgamento iria ocorrer no dia 16 de abril, mas foi adiado após o de defesa entrar com um pedido, alegando que Douglas estava com problemas psiquiátricos. Assim, a sessão foi marcada para 28 de maio.

O último júri popular do mês será no dia 30. É o julgamento de Leomar Campos Moraes pelo assassinato de Renato Leal, de 25 anos, ocorrido em 2014. Na época, Renato foi assassinado a tiros no quando caminhava com a namorada.

As sessões de julgamento são públicas, sempre com início a partir das 8 horas da manhã, no plenário do Tribunal do Júri de Campo Grande, localizado no Fórum Heitor Medeiros. O acesso ao plenário se dá pela entrada da Rua da Paz, esquina com a Rua 25 de Dezembro.

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