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Polícia

Três adolescentes são apreendidos após atentado em boate de Sonora durante guerra entre facções

Autores, que são faccionados, fugiram para o Mato Grosso
Mirian Machado -

Três adolescentes, de 16 e 17 anos, foram apreendidos em flagrante suspeitos de envolvimento na guerra entre facções que resultou na morte de Sabrina Machado, de 18 anos, na madrugada desta segunda-feira (15) em Sonora, cidade a 361 km de

Sabrina era funcionária da e foi atingida no tórax.

Segundo a polícia, as investigações indicam que os autores são de uma do e o alvo seria de uma outra organização oriunda de São Paulo. O alvo, outro adolescente de 13 anos, foi ferido, mas sobreviveu.

Conforme apurado, o trio teria retirado o alvo da boate, para que os atiradores pudessem atingi-lo. Já os atiradores fugiram para o Mato Grosso. O alvo é suspeito de participação na execução do professor Jair Ferreira Jara, no dia 15 de março, no ginásio da cidade. Ele teria escondido a motocicleta usada pelos pistoleiros na execução.

Facções tentam controlar narcotráfico em MS

Rota para o , Mato Grosso do Sul acabou virando palco para embates entre as duas facções criminosas: PCC (Primeiro Comando da Capital) – que historicamente domina o Estado há pelo menos 25 anos, onde criou uma subsede da facção – e o CV (Comando Vermelho) – que agora tenta ‘invadir’ e dominar o Estado gerando guerra entre as facções.

Para o promotor de Justiça do estado de São Paulo, Márcio Sérgio, autor do livro Laços de Sangue – A História Secreta do PCC, em entrevista para o Midiamax, este embate entre as duas facções no Estado está longe de acabar, já que para o CV o Estado tem um papel importante na saída de drogas, assim como para o PCC, que tenta manter a sua hegemonia usando Mato Grosso do Sul como subsede da facção.

Neste embate que passou a surgir em Sonora, o promotor fala da relação de oportunidade que o CV viu ao tentar entrar no Estado para expandir sua rota. “Uma questão estrutural, e que deverá eclodir novamente com mais disputas entre as facções”, fala Márcio.

Mesmo depois da situação controlada pelas forças policiais que deflagraram a Operação Divisa, contra a guerra de facções, o promotor paulista não descarta novos embates entre PCC e CV. “Em algum ponto vai eclodir novamente esta disputa”, falou.

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