Pistoleiros do PCC desembarcam em MS e são escoltados pela PRF e Polícia Civil para Dourados

Dupla de pistoleiros foi presa em São Paulo após matarem homem no interior de Mato Grosso do Sul

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Pistoleiros foram presos em São Paulo e trazidos a MS em avião do Dracco. (Divulgação, Polícia Civil)

Dupla de pistoleiros acusada de matar Eliston Aparecido Pereira, de 51 anos, desembarcaram em Mato Grosso do Sul no final da tarde deste domingo (18). Agora, os dois são escoltados por equipes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e SIG (Setor de Investigações Gerais) para Dourados, onde irão prestar depoimento.

O crime aconteceu na última sexta-feira (16), em Dourados. A prisão da dupla foi realizada neste domingo e os dois chegaram à Mato Grosso do Sul sob escolta em aeronave do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado).

A prisão aconteceu quando os dois pistoleiros do PCC (Primeiro Comando da Capital), contratados para cometer homicídios para a facção, desembarcaram no terminal da Barra Funda, em São Paulo.

Eles tentaram fugir, mas foram detidos em ação coordenada do Dracco, PRF e PM/SP.

Informações obtidas pelo Jornal Midiamax são de que um dos pistoleiros tem ligação com Jorge Adalid Granier Ruiz, o ‘Fantasma do PCC’, e Waldemar Pereira Rivas, o ‘Cachorrão’, do PCC.

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Pistoleiros foram presos em São Paulo e trazidos a MS em avião do Dracco. (Divulgação, Polícia Civil)

Dupla executa homem em Dourados

A execução de Eliston aconteceu depois da perda de uma carga de cocaína que seguia para São Paulo em 2023. De acordo com a investigação, Eliston era responsável por organizar a saída da droga de Dourados para outros estados, no entanto, em uma das operações a polícia apreendeu 200 quilos de cocaína em uma carretinha.

Já outro carregamento, que chegou até São Paulo, a facção descobriu que a cocaína havia sido trocada por massa  corrida e isopor. Eliston chegou a ficar dois dias preso em Ponta Porã sob poder dos donos da droga em reunião. Logo depois, foi solto e disse para a esposa que estaria ‘queimado’ com a facção e que não arrumaria mais trabalho

Ainda segundo a investigação, os responsáveis pelo envio da falsa cocaína para São Paulo foram assassinados em Campo Grande, pelos chefes da facção em meados de julho de 2023. A vítima na época teria sido questionada se estaria ‘jogando’ com a polícia depois da apreensão da cocaína em Dourados.

Eliston já havia sido ameaçado de morte tempo antes de sua execução, nesta sexta (16), já que havia sido dito a ele que ‘teriam que resolver a situação’ após a cocaína ser apreendida em Dourados. Logo após a execução de Eliston, três autores que estavam hospedados em um hotel na cidade fugiram.

Um deles, que estava ferido, fugiu de carro para o Paraguai e os dois pistoleiros do PCC que fugiram de ônibus acabaram presos em São Paulo.

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