Um ano se passou do assassinato do empresário Antônio Caetano, morto a tiros em uma audiência no Procon, de Campo Grande, no dia 13 de fevereiro de 2023. O policial reformado acusado do crime está preso na Gameleira. 

O policial ainda não foi a julgamento e o que a família espera é Justiça pelo crime. Wagner Caetano disse ao Jornal Midiamax que estão aguardando o julgamento para que José Roberto seja condenado pelo homicídio. “Perdemos alguém que fez diferença na vida de muita gente”, disse Wagner.

“O que ele (policial) fez?”, indaga filho do empresário. Wagner disse que no dia 30 de outubro do ano passado, a família organizou um motopasseio em homenagem a Antônio, já que era seu aniversário. Foram 250 motociclistas para Corguinho, lugar que o empresário gostava de visitar.

Ainda segundo Wagner, o pai sempre organizava doações para famílias carentes e fez muita diferença para várias pessoas. O policial reformado que estava preso no Presídio Militar foi transferido para a Gameleira, onde aguarda data para julgamento.

O assassinato

No dia da prisão do policial, a defesa alegou que ele agiu mediante violenta emoção, após ter outras discussões com o empresário Antônio Caetano. Conforme o advogado José Roberto da Rosa, o militar reformado firmou um acordo com Caetano, para um serviço na SW4 dele. Assim, Caetano prestaria o serviço de retífica do motor do veículo.

O valor teria ficado em R$ 30 mil, mas ainda conforme a defesa, Caetano teria apresentado uma nota fiscal de R$ 22 mil. A partir daí começaram os problemas com José de Souza.

O caso acabou precisando ser levado ao Procon, onde houve uma primeira audiência de conciliação, no dia 10 de fevereiro. Assim, Caetano se comprometeu a levar a nota fiscal no valor correto no dia 13.

No entanto, segundo o advogado, o empresário teria levado novamente a nota no valor de R$ 22 mil. Além disso, cobrava os R$ 630 de duas trocas de óleo feitas na SW4 do policial reformado.