Rosinaldo Ferreira dos Santos, de 42 anos, morto em confronto com a Polícia Militar do Choque, na sexta-feira (3), em Rochedo, a 60 quilômetros de Campo Grande, era um criminoso de alta periculosidade. A informação foi relatada pelo comandante do Batalhão de Choque da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul), tenente-coronel Rigoberto Rocha, na manhã desta segunda-feira (6).

Comandante do Choque, Tenente-coronel Rigoberto Rocha – (Foto: Nathalia Alcântara)

“Baiano”, como era conhecido, era procurado pela polícia por homicídio. Segundo o comandante do Choque, o criminoso estava envolvido com “ações pesadas”. “Ele era um elemento bastante perigoso, um elemento com uma ficha considerável, que estava foragido. Estava envolvido com ações pesadas, envolvendo até presos”, explicou.

O criminoso foi encontrado em um motocicleta XTZ Lander, de cor cinza, sem capacete, após denúncias de vizinhos. Ele estava escondido em uma chácara, onde morava havia cerca de dois meses. Ao ver a viatura, fugiu em alta velocidade.

Durante a fuga, começou a disparar contra os policiais. Rosinaldo pulou da motocicleta em movimento e continuou com os disparos. Os policiais revidaram e acabaram o atingindo.

Baiano estava com um revólver calibre .38 e uma faca na cintura. Ao todo, foram encontradas seis cápsulas deflagradas. No esconderijo, o Choque achou cartões de banco com o nome de Rosinaldo e um saco plástico com munições de calibre .38 e .380.

O criminoso possuía extensa ficha na polícia, como porte ilegal de arma de fogo, furtos e um homicídio em 2018.