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Polícia

‘Maníaco da Cruz’ ataca policiais penais durante banho de sol em Campo Grande 

‘Maníaco da Cruz’ está internado em uma ala psiquiátrica no IPCG
Thatiana Melo -
Dyonathan Celestrino, conhecido como "Maníaco da Cruz"

Dyonathan Celestrino, conhecido como “Maníaco da Cruz”, atacou policiais penais neste sábado (28) durante o banho de sol, no IPCG (Instituto Penal de ), onde está internado em uma ala psiquiátrica. Em setembro do ano passado, ele atacou outro policial penal.

Segundo informações, durante o banho de sol, por volta das 16h45, no solário, o ‘Maníaco da Cruz’ se negou a retornar para a cela. Assim, Dyonathan resistiu, tendo sido necessário o uso de escudo. Em seguida, o ‘Maníaco da Cruz’ ficou agressivo.

Ele arremessou urina armazenada em uma garrafa pet, atingindo o corpo e olho direito de um dos policiais penais. De acordo com informações, a conduta de Dyonathan é recorrente, no sentido de agredir e atirar dejetos biológicos contra os servidores.

Recorrente 

Em setembro de 2023, Dyonathan agrediu outro policial penal que acabou com o nariz fraturado. Dyonathan estava no solário de cela especial, muito alterado e se recusou a entrar para sua cela. Ainda de acordo com o registro policial, ele se jogava ao solo, contra as paredes, gritava dizendo que mataria os policiais, exigia erva de tereré ou caso contrário daria problema aos funcionários públicos.

Foi acionada a equipe de segurança e mesmo assim ele mostrou resistência, segurando-se na porta para não entrar no cômodo e tentava atingir os policiais com socos e pontapés. O caso foi registrado como lesão corporal dolosa e resistência.

Vítimas do ‘Maníaco da Cruz’

As vítimas de Dyonathan foram Gleice Kelly da Silva, 13 anos, Letícia Neves de Oliveira, 22 anos, e Catalino Gardena, 33 anos. O serial killer foi identificado após a polícia encontrar uma mensagem no Orkut de Gleice, deixada pelo adolescente que usava o nome “Dog Hell 666”.

Foi solicitada quebra de sigilo telefônico e a polícia identificou que Dyonathan ligava para ela até mesmo após a morte. Em outubro de 2008, ele acabou apreendido em casa e foi internado na Unei (Unidade Educacional de Internação) de Ponta Porã. Anos depois, em 2013, ele fugiu para o Paraguai, mas foi encontrado e preso.

Na época em que foi apreendido, Dyonathan disse que matou as vítimas porque elas não seguiam os preceitos de Deus. Isso porque, segundo ele, Catalino era alcoólatra e homossexual, Letícia era travesti e Gleice seria usuária de drogas.

Foi determinada a interdição de Dyonathan e a medida de segurança o mantém internado no IPCG, na ala de saúde. Foi apontado que ele era inapto a voltar ao convívio social. Recentemente, Dyonathan foi condenado por ameaçar um agente.

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