‘Mandante não passa recibo’, diz promotor sobre autoria de morte de Playboy da Mansão
Jamil Name Filho nega que tenha mandado matar Marcel Colombo
Thatiana Melo, Mirian Machado –
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Douglas Oldegardo foi o segundo promotor de acusação a falar no plenário no julgamento do caso Playboy da Mansão, na manhã desta quarta-feira (18), em Campo Grande, no último dia de júri. Name negou nesta terça-feira (17) que tenha mandado matar Marcel Colombo.
“Não tem áudio, bilhete, mensagem em que Jamil fala para matar o Marcel. Não existe”, disse Oldegardo falando que mandante não passa recibo. O promotor ainda simulou o pedido de desculpas entre Marcel e Jamilzinho. “O rancor e a vingança que moveram o assassinato”, falou.
O promotor ainda falou sobre os alertas que Marcel recebeu após a briga com Jamil Name Filho, em 2016, em uma boate. Durante a explanação aos jurados, Oldegardo mostra o depoimento da ex-mulher de ‘Playboy da Mansão’.
No depoimento, a ex-mulher falou que foi procurada pela mulher de Jamil Name Filho avisando que era para Marcel deixar a cidade porque tinha mexido com a pessoa errada.
“Hoje é dia de fechar feridas que sangram na sociedade, nas famílias das pessoas que morreram”, falou o promotor.
No segundo dia de júri, Jamil Name Filho negou que havia mandado matar Marcel Colombo. “Ele (Name) nega qualquer ordem de matar esse rapaz Marcel Colombo e não há provas que nos levem a isso”, disse Pedro Paulo, advogado de Name. A defesa ainda disse estar convicta da absolvição de Jamil Name Filho em relação a este crime.
Playboy da Mansão
A denúncia apresentada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) relata como foi planejado e executado o crime. Naquela ocasião, Marcel estava em uma cachaçaria, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, quando foi atingido pelos disparos.
Ainda segundo o MPMS, o crime foi executado por Juanil, com auxílio de Marcelo Rios, José Moreira e Everaldo Martins. Isso tudo a mando de Jamil Name e Jamil Name Filho. Além disso, em um erro na execução do crime, um outro homem que estava no local também foi atingido por um disparo.
Por fim, foi apurado que Rafael Antunes foi o responsável por ocultar a arma do crime, com participação indireta. Também foi relembrado na denúncia que a motivação do crime foi um desentendimento entre Marcel e Jamil Name Filho em uma boate de Campo Grande. Naquele dia, Marcel teria agredido Name com um soco no nariz.
Marcel foi assassinado em 2018, mas a rixa entre o ‘Playboy da Mansão’ e Name começou em 2016, quando os dois se desentenderam por causa de balde de gelo. Em 2021, Jamil Name Filho negou ser o mandante da morte, mas confirmou o atrito e deu detalhes.
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