O Poder Judiciário decretou a prisão preventiva do membro do PCC (Primeiro Comando da Capital), Carlos Rilton Soares, preso no Santa Emília, em Campo Grande, na última quarta-feira (4). Ele foi preso junto com o comparsa Eleandro de Souza pelo Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros).

Carlos, que ocupava o cargo de ‘sintonia' da facção e comandava o bairro, passou por audiência de custódia na manhã desta sexta (5), onde teve a prisão preventiva decretada.

Durante a audiência, Carlos – que já foi preso por tráfico de drogas -, disse que gostaria de ser encarcerado no Instituto Penal ou Ptrân (Presídio de Trânsito), pois enfrenta problemas de convivência.

A casa onde a dupla foi presa servia de ponto de apoio para os faccionados do PCC. Uma motocicleta foi encontrada no local que seria usada para cometer o assassinato contra um membro do CV (Comando Vermelho).

Carlos não soube dizer quem seria o alvo do PCC. Ele revelou que a motocicleta havia sido deixada na casa há 1 mês e que outro faccionado iria buscar para cometer o homicídio. 

Na residência, os policiais encontraram drogas que eram comercializadas pela facção no bairro. 

A prisão

A polícia descobriu que a casa era usada para fazer o comércio de drogas na região. Quando os policiais viram um dos suspeitos saindo da residência, foi tentada a abordagem, e ele fugiu.

Teve início a perseguição ao membro do PCC, assim como ao comparsa. Os dois acabaram presos. Eles estavam foragidos do sistema prisional. Na residência, havia porções de maconha e cocaína.

Também foi encontrada uma balança de precisão, característica de utensílio utilizado para a confecção de porções de entorpecentes para venda, bem como o valor de R$ 417 em cima de uma mesa. A ‘caixinha' da droga era revendida pelo valor de R$ 200.