Os dois membros do PCC (Primeiro Comando da Capital), Eleandro de Souza e Carlos Rilton Soares, presos por policiais do Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros) na última quarta-feira (3), em uma casa no bairro Santa Emília, planejavam um homicídio, em Campo Grande.

Eleandro estava foragido e morava em uma vila de casas há duas semanas. Já Carlo ocupa o cargo de ‘sintonia’ da facção e comandava o bairro. A residência onde foram encontrados servia de ponto de apoio para os faccionados.

Uma motocicleta foi encontrada no local que seria usada para cometer o assassinato contra um membro do CV (Comando Vermelho). Carlos não soube dizer quem seria o alvo do PCC. Ele revelou que a motocicleta havia sido deixada na casa há 1 mês e que outro faccionado iria buscar para cometer o homicídio. 

Na casa, os policiais encontraram drogas que eram comercializadas pela facção no bairro. 

A prisão

A polícia descobriu que a casa era usada para fazer o comércio de drogas na região. Quando os policiais viram um dos suspeitos saindo da residência, foi tentada a abordagem, e ele fugiu.

Teve início a perseguição ao membro do PCC, assim como ao comparsa. Os dois acabaram presos. Eles estavam foragidos do sistema prisional. Na residência, havia porções de maconha e cocaína.

Também foi encontrada uma balança de precisão, característica de utensílio utilizado para a confecção de porções de entorpecentes para venda, bem como o valor de R$ 417 em cima de uma mesa. A ‘caixinha’ da droga era revendida pelo valor de R$ 200.