O juiz de direito Waldir Peixoto Barbosa redesignou a audiência do caso do médico João Pedro da Silva Miranda Jorge, de 29 anos, acusado de dirigir sob efeito de álcool e deixar uma motorista gravemente ferida no dia 8 de junho do ano passado. Este é o terceiro acidente causado nos últimos 6 anos em que o médico se torna réu.
A audiência, inicialmente agendada para o dia 10 de maio, foi redesignada para quinta-feira (27) após pedido da própria defesa do réu.
O advogado Benedicto Arthur de Figueiredo Neto solicitou o adiamento, pois naquele mesmo dia ocorreu outra audiência que contou com 24 oitivas e, devido a isso, poderia prejudicar o horário. Dessa forma, o juiz atendeu ao pedido.
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Denúncia
Na denúncia, o promotor Sílvio Amaral Nogueira de Lima, da 61ª Promotoria de Justiça, do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), deixa claro que João Pedro estava com a capacidade motora alterada em razão da influência de álcool ou outra substância psicoativa.
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No dia 8 de junho de 2023, por volta da 0h40, no cruzamento da Rua Doutor Paulo Coelho Machado com a Avenida Arquiteto Rubens Gil de Camilo, no bairro Santa Fé, em Campo Grande, João, que dirigia uma VW Amarok, sob efeito de álcool causou o acidente que deixou a vítima, uma mulher, em estado grave.
Ainda segundo a denúncia, ele conduzia a caminhonete pelas ruas da cidade de maneira imprudente, em alta velocidade, desrespeitando a sinalização semafórica e ainda sob efeito de álcool.
Ele teria furado o sinal vermelho e bateu com o carro da vítima, um Corolla, que transitava em velocidade compatível com a via, a qual o sinal estava verde.
A mulher ficou presa às ferragens e foi socorrida pelo Samu com fraturas no quadril e escoriações na coxa, rosto e peito.
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Morte de Carolina
Em 2017, João Pedro se envolveu em acidente que matou a advogada Carolina Albuquerque Machado. Ele chegou a ser condenado a dois anos de prisão por causar o acidente que resultou na morte de Carolina.
Na época, dia 2 de novembro de 2017, a vítima voltava para a casa de madrugada com o filho pequeno, quando foi atingida pela caminhonete de João na Avenida Afonso Pena, que trafegava a 115 km/h. A advogada não resistiu ao impacto e morreu no local, porém, o filho dela escapou sem ferimentos graves.
O acidente aconteceu no cruzamento da Avenida Afonso Pena e da Rua Paulo Coelho Machado. João dirigia uma caminhonete Frontier, também sob influência de álcool. Após o acidente, o autor fugiu do local.
Primeiro acidente
Em janeiro de 2017, João também se envolveu em acidente de trânsito bêbado. O acidente aconteceu na rotatória da Avenida Tamandaré com a Euler de Azevedo.
João conduzia a caminhonete Frontier quando atingiu um veículo Fiat Uno onde estava mãe e filho, que ficaram feridos e foram socorridos para Santa Casa. O autor também fugiu do local do acidente.
Morte de médica em acidente
Na última segunda-feira (17) foi constatada a morte da médica recém-formada, Anne Carolline Barros, depois de um acidente no domingo (16) na Avenida Afonso Pena.
Anne era passageira de um carro que, em uma curva, sofreu desvio direcional, subiu na calçada e bateu em um poste.
Não foi notado marcas de frenagem. O motorista, já no hospital, se recusou a fazer o teste do bafômetro, mas dentro do carro foi encontrada uma garrafa de whisky.