Homem é preso por abusar de criança de 5 anos e filmar para compartilhar na internet em Campo Grande
Idoso com grande quantidade de material de abuso sexual infantojuvenil e adolescente também estão entre alvos de operação da polícia
Fábio Oruê –
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A DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) prendeu três pessoas nesta quinta-feira (11), em Campo Grande, por crimes referentes a abuso sexual infantil e pornografia infantojuvenil.
A Polícia Civil deflagrou a 17ª fase da Operação Sentinela em conjunto com o Drap (Departamento de Recursos e Apoio Policial) e Sisp-Sejusp (Sistema Integrado de Segurança Pública). Equipamentos eletrônicos e informáticos também foram apreendidos.
Durante a fase de levantamento, o NIP/DEPCA (Núcleo de Inteligência Policial) identificou tráfego exorbitante de material de abuso sexual infantojuvenil na internet em três residências de Campo Grande.
No centro de Campo Grande, um adolescente de 16 anos já vinha sendo investigado desde janeiro deste ano por compartilhar este tipo de material e, após a operação desta quinta, foi encaminhado à Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), para esclarecimentos.
Em outro ponto da Capital, em 2023, um homem de 47 anos teria abusado sexualmente de uma criança de 5 anos e filmado o ato, com fins de produzir pornografia infantil. A investigação da polícia encontrou indícios suficientes de autoria e materialidade.
A Polícia representou pela busca e apreensão na residência para localizar aparelhos eletrônicos que pudessem comprovar os delitos. Os oficiais apreenderam equipamentos eletrônicos do suspeito. Os dois crimes têm penas máximas que, somadas, podem chegar a 12 anos de reclusão.
Já no bairro Caiçara, um eletricista de 60 anos foi preso com grande quantidade de material de abuso infantojuvenil em seu computador. Além disso, verificou-se que ele também compartilhava pornografia infantil com outros usuários na internet.
Sentinela
Nominada “Sentinela”, a operação é em caráter permanecente e desenvolvida pela DEPCA para a repressão da exploração sexual infantojuvenil.
A DEPCA realiza as investigações por meio de ações proativas em ambiente cibernético e a partir de denúncias recebidas, em parceria com a National Center for Missing & Exploited Children – NCMEC (EUA) e a Polícia Federal.
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