Policiais do Garras (Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, prenderam nessa quinta-feira (29) dois assessores financeiros suspeitos de furtarem R$ 3,6 milhões em criptomoedas de um casal de idosos de Campo Grande.

A operação “Verbum Clavis” – que significa palavra-chave – cumpriu dois mandados de busca e apreensão, além dos dois mandados de prisão. A dupla, que prestava serviços de assessoria financeira para as vítimas, é de Campo Grande, mas estava morando em outros Estados. Um deles foi preso em Curitiba e o outro em Osasco. Conforme o delegado João Paulo Sartori, um terceiro mora fora do país e não foi localizado.

O crime ocorreu no ano de 2022 e passou a ser investigado em 2023, quando as vítimas descobriram que forma furtadas. Durante as investigações, ficou comprovado que os suspeitos abusaram da relação de confiança que tinham com as vítimas e aplicaram o golpe após conseguirem as palavras-chave de acesso das contas.

As investigações contaram com apoio do Ciberlab/MJSP (Núcleo de Operações com Criptoativos do Laboratório de Operações Cibernéticas) que auxiliaram o Garras no rastreio e identificação dos criminosos.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública ressaltam que no Brasil a pena para quem pratica esse tipo de crime varia de quatro a oito anos, no caso do furto qualificado, somado à pena de um a três anos pela associação criminosa.