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Polícia

‘Ela não queria mais viver com ele’, disse vizinha de Joelma morta com faca cravada no peito em Campo Grande

Joelma tinha medida protetiva contra o ex-marido, segundo uma prima da vítima
Thatiana Melo, Lívia Bezerra -
Joelma foi vítima de feminicídio nesta quarta-feira (Reprodução, Redes Sociais)

Sorridente, assim Joelma da Silva é descrita pelas vizinhas que ainda estão em choque com o feminicídio na manhã desta quarta-feira (21), no Indubrasil, em Campo Grande, pelo ex-marido, que foi preso horas depois do crime. Joelma foi morta na frente dos filhos a facadas.

Para uma das vizinhas, Joelma disse que não queria mais conviver com o ex-marido, mas que ele não aceitava o fim do relacionamento. “Ela falou para mim que ele sempre queria bater nela, já puxou os cabelos dela, já ameaçou e ela não queria mais viver com ele. Só que ele vinha e ela mandava ele embora. Eu falava ‘para com isso, Joelma'”, contou Floripes Freitas, de 31 anos, ao Jornal Midiamax.

Floripes ainda contou que o ex-marido de Joelma era agressivo, mas que não ia na casa dela e que a vítima frequentava sua residência para tomar chimarrão. Uma prima de Joelma contou ao Midiamax que a vítima tinha uma medida protetiva contra o autor e que já havia registrado um boletim de ocorrência contra ele no ano passado. 

Ainda de acordo com a prima de Joelma, o autor forçava relações sexuais com a vítima que cedia por medo dele. Joelma era agredida pelo autor constantemente. 

Gritos de socorro da criança

A vizinha, Floripes de Freitas, de 31 anos, disse ao Jornal Midiamax que estava em casa quando, por volta das 6 horas da manhã, o menino chegou gritando por socorro. “Me ajuda, ele está esfaqueando ela”, teria dito a criança. A mulher saiu correndo para ver o que estava acontecendo e quando entrou na residência se deparou com a cena.

Na casa estavam os cinco filhos de Joelma, sendo três meninas – de 2, 13 e 16 anos – e dois meninos – de 8 e 1 ano. “Eu saí correndo, quando cheguei na casa dela, abri só um pouco a porta e vi a faca enfiada no peito dela e o nariz cortado, ela estava agonizando, quase morrendo. Eu disse: ‘nossa, a irmã Joelma morreu’. Eu entrei em desespero e saí correndo para casa pedindo socorro”, falou Floripes.

Outra vizinha disse que no domingo as duas se encontraram para tomar chimarrão. “Ela veio cedinho, 6 horas, com uma erva de chimarrão dizendo que ia tomar chimarrão comigo. Falou ‘Su, vim tomar um chimarrão com você’”, contou Sueli Ferreira de Freitas, 49 anos. 

Joelma, segundo as vizinhas, era sorridente e fazia aos domingos escola bíblica em sua casa. 

(Alicce Rodrigues, Jornal Midiamax)

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