De rapaz morto que não teve corpo encontrado a garota de programa assassinada, fevereiro tem 5 julgamentos

(Foto: Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

O mês de fevereiro terá cinco julgamentos, todos por assassinatos, com motivos estão desde suspeita de simpatizar com facção criminosa rival ao PCC (Primeiro Comando da Capital), até briga familiar e discussão entre uma garota de programa e um cliente. As sessões do Tribunal do Júri do Fórum de Campo Grande são abertas ao público e começam sempre às 8 horas. 

Um dos julgamentos em que o caso teve grande repercussão acontece nesta quinta-feira (8). Vai a júri Márcio Fernandes Feliciano e Wesley Torres da Silva, acusados de matar Maykel Martins Pacheco em 2019. A vítima estava desaparecida desde dezembro de 2019 e foi visto pela última vez na Nhanhá, em Campo Grande. O corpo nunca foi encontrado. 

Após os disparos, o autor saiu do quarto e foi embora em um veículo Up, de cor branca. 

Dia 27, vai a júri Lucas Pablo da Silva Lemos – que está evadido do sistema prisional – e José Ribamar Gonçalves Carvalho da Hora pela morte de Rikelmy Lorran Figueiredo Toguiciole, ocorrida em maio de 2022. Os dois são acusados de executar o rapaz a tiros de pistola 9 mm, no Jardim das Hortências, em Campo Grande.

Na manhã de um sábado, 21 de maio, Rikelmy estava em uma casa de festas na Rua Gerbera, comemorando o aniversário de um amigo, segundo relatos de amigos que estavam no local, ele teria sido chamado para fora, mas não disse nada e ninguém teria acompanhado ele. “Só ouvimos os disparos”, relatou uma amiga.

Após sair da festa, Rikelmy foi até a casa dos avós. Em seguida, duas pessoas em uma motocicleta Honda Biz branca teriam se aproximado dele e efetuado vários disparos.

O último julgamento do mês de fevereiro será no dia 29. Wagner Contreira Lucas, acusado de matar Darley de Lima Ramos na madrugada do dia 1º dia de janeiro de 2018 no bairro Estrela Dalva. 

Conforme a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), no dia do crime, a vítima estaria com sua companheira comemorando o réveillon na casa de Wagner – que seria seu cunhado na época – e sua esposa. 

Eles passaram a consumir bebidas alcoólicas, quando chegou o irmão de Wagner e um irmão da vítima. Em determinado momento – todos já estavam embriagados – a vítima e o autor começaram a discutir e foram até a cozinha. Wagner pegou uma faca e tentou golpear Darley.

A vítima começou a ser perseguida pela dupla de irmãos e sua companheira – juntamente com sua filha – foram ameaçadas de morte. Darley retornou a casa para buscar a família, quando foi segurado por um dos irmãos e esfaqueado por Wagner. Ele morreu no local e os autores fugiram em seguida.