Após um mês e 15 dias internada, bebê afogada em bacia pela mãe recebe alta da Santa Casa

Bebê e a avó – que a acompanhou durante o período de internação – retornam para a cidade natal ainda nesta sexta (18)

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(Reprodução, Redes Sociais)

Após um mês e 15 dias internada, a bebê de 9 meses, afogada em uma bacia pela própria mãe, de 31 anos, recebeu alta da Santa Casa de Campo Grande nesta sexta-feira (18). A tentativa de assassinato aconteceu em São Gabriel do Oeste, a 133 quilômetros da Capital, no dia 3 de setembro, e a mãe foi presa em flagrante. 

A bebê tinha oito meses de vida quando foi afogada dentro de uma bacia com água pela mãe. Ela foi levada para o hospital de São Gabriel do Oeste, mas precisou ser transferida em estado grave para a Santa Casa, onde ficou internada por vários dias no CTI (Centro de Terapia Intensiva) e ser submetida a uma traqueostomia.

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Agora, prestes a completar 10 meses na próxima sexta-feira (25), a pequena recebeu a tão esperada notícia: alta hospitalar. Com isso, ela e a avó – que a acompanhou durante 1 mês e 15 dias de internação – retornam para a cidade natal ainda nesta sexta (18). A familiar está com a guarda provisória da neta.

A avó contou ao Jornal Midiamax que a bebê está com algumas sequelas, mas durante o período de reabilitação em que ficou na Santa Casa apresentou uma melhora significativa. “Agora lá em São Gabriel vai continuar com fonoaudióloga, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional. Ela vai precisar de neuropediatra e cardiopediatra, oque não tiver lá, aí terá que vir para Campo Grande nas consultas”, disse, aliviada.

Por fim, a familiar agradeceu pelas orações destinadas à neta. “Agradeço de todo coração o carinho e as orações de todos!”

Defesa da mãe alegou insanidade mental

No dia 18 de setembro, a mãe da bebê foi denunciada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e a denúncia recebida pelo Poder Judiciário. E na última segunda-feira (14), a defesa – representada pela Defensoria Pública – apresentou resposta à acusação. 

A defensoria pediu pela relativização do prazo para arrolar testemunhas em vista que não houve contato direto da defesa com a acusada. “De modo a permitir que esta indique outras testemunhas, se assim o desejar”, requereu.

Por fim, a defesa também se manifestou sobre a suspeita de problemas psiquiátricos que acomete a acusada, apontado durante as investigações. “Requer a instauração de incidente de insanidade mental, em respeito à regra dos artigos 149 e seguintes do Código de Processo Penal”, solicitou a defensoria. 

Afogamento da bebê 

De acordo com informações passadas à PM (Polícia Militar) pela avó da bebê, no dia 3 de setembro, ela saiu por alguns instantes, deixando a filha sentada em uma varanda da casa e a bebê dormindo em um quarto. Ao retornar, a mulher percebeu que a filha estava no mesmo lugar.

Mas ao entrar no quarto não viu a neta. Ela foi procurar pela bebê e a encontrou dentro de uma bacia de água com a cabeça virada para baixo. Em desespero, a avó saiu correndo com a bebê no colo pedindo ajuda. 

Ela e a bebê foram levadas para o hospital da cidade e a criança transferida para a Santa Casa de Campo Grande. A bebê antes da transferência sofreu uma parada cardiorrespiratória e teve de ser entubada. 

A mãe da bebê foi presa em flagrante e confessou o crime. Ela contou que é usuária de drogas. Afirmou que estava brincando com a filha na cama e, quando a avó da bebê saiu, resolveu afogar a criança.

Ela ainda disse que estava brigando muito com sua mãe, que a havia mandado embora. A autora ainda contou que a filha é cardiopata e, como ela tem problemas com drogas e psiquiátricos, achou que não conseguiria cuidar da bebê. Assim, como não teria condições de cuidar da bebê, resolveu dar um fim a vida da filha.

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