Nesta terça-feira (14) aconteceu audiência sobre a execução de Marcio Pereira Valdez, de 31 anos, em dezembro de 2022. Testemunhas do crime foram ouvidas, mas o réu preferiu permanecer em silêncio.

Na audiência presidida pelo juiz Aluisio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, o réu seria interrogado, mas preferiu ficar em silêncio. Assim, deve se manifestar apenas no julgamento.

Já um policial civil que testemunhou os fatos foi ouvido. Ele relatou que comprava uma passagem no guichê quando ouviu os gritos. Logo que olhou para trás, viu o suspeito correndo com uma arma em punho.

Além disso, percebeu as pessoas desesperadas no guichê, com a porta fechada. Então, conseguiu abrir a porta e em seguida perseguiu o suspeito, que foi contido. Além dele, um policial militar que viajava no mesmo ônibus que a vítima também agiu na prisão.

Preso, o suspeito deu duas versões sobre o crime. Inicialmente, disse ao policial civil que estava se vingando do estupro da irmã. Depois, alegou que foi contratado por R$ 5 mil para o crime.

Já para o policial militar, relatou que foi contratado por terceiro. Este mandante do crime seria irmão da suposta vítima de estupro. Quando foi assassinado, Marcio estava com um documento falso.

Ele chegou a ser preso em abril de 2022, por participar de assalto a um policial militar. Na ocasião, o militar teve a arma de fogo e a caminhonete roubadas pelos bandidos.

Assim, os autores acabaram detidos na cidade de fronteira. Ao todo, participaram do assalto três brasileiros e três paraguaios.