Tapeceiro preso por usar sofás falsos para vender cocaína participou de morte de garoto
Tapeceiro também tem passagens por tráfico e porte de arma
Thatiana Melo –
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O tapeceiro de 33 anos preso por equipes do Batalhão de Choque, em Campo Grande, no dia 30 de maio, participou do assassinato do adolescente de 17 anos, João Vitor Paixão Lopes, no dia 8 de junho de 2020, quando a vítima foi morta e depois arrastada até o córrego na região do Universitário.
O tapeceiro tem passagens por tráfico de drogas, roubo e porte de arma. Ele trabalha como tapeceiro há 10 anos, e foi flagrado pela polícia em um esquema em que usava sofás falsos para esconder cocaína e maconha e mandar para outros estados do país.
Quando preso no dia 30 de maio, os policiais apreenderam cerca de 53 quilos de cocaína e 163 quilos de maconha. A droga foi avaliada em mais de R$ 1 milhão. O esquema foi descoberto depois que a polícia do estado de São Paulo notificou a polícia de Mato Grosso do Sul sobre sofás com drogas que haviam sido apreendidos na cidade de Americana depois de terem saído do Estado.
Com as informações, os policiais foram até a tapeçaria e lá encontraram o ‘olheiro’ do tapeceiro. Já na tapeçaria, os policiais localizaram três sofás embalados e dentro de dois havia cocaína e no outro maconha. Os sofás seriam enviados para o Distrito Federal.
Assassinato de adolescente
O tapeceiro teria participado da morte de Thiago. Na época dos fatos, os outros envolvidos teriam passado na casa do tapeceiro em um carro, de cor vermelha, onde pegaram uma arma para cometerem o crime.
A mãe do adolescente, de 37 anos, procurou a polícia para relatar o desaparecimento do jovem. Segundo ela, João Vitor saiu de casa na noite de domingo – 7 de junho de 2020 – e não tinha voltado. A mulher chegou a relatar que ele era usuário de drogas.
A mulher também contou que um homem pagava João com drogas para que ele vigiasse a esposa dele, sob suspeita de traição. Já na noite de quarta-feira, o corpo do adolescente foi encontrado no córrego. Equipes da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros foram até o local e o corpo foi removido ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).
Com as primeiras informações do corpo localizado no córrego, equipes do GOI (Grupo de Operações e Investigações) iniciaram as investigações. A família de João Vitor teria recebido a localização do corpo do adolescente através de um perfil falso no Facebook. Em diligências, os policiais chegaram até o homem de 30 anos, que mora na frente do córrego.
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