Identificado como João Vitor Paixão Lopes, de 17 anos, o jovem encontrado morto na noite de quarta-feira (10), em um córrego na região do Universitário. Ele foi assassinado com um tiro na cabeça e um homem de 30 anos foi preso e dois adolescentes de 17 anos apreendidos por participarem do crime.

A princípio, a informação era de que se tratava de um caso de Tribunal do Crime. A mãe do adolescente, de 37 anos, procurou a polícia para relatar o do jovem. Segundo ela, João Vitor saiu de casa na noite de domingo (7) e não tinha voltado para casa. A mulher chegou a relatar que ele era usuário de drogas.

A mulher também contou que um homem pagava João com drogas para que ele vigiasse a esposa dele, sob suspeita de traição. Já na noite de quarta-feira, o corpo do adolescente foi encontrado no córrego. Equipes da Polícia Civil, e foram até o local e o corpo foi removido ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).

Investigação e prisões

Com as primeiras informações do corpo localizado no córrego, equipes do GOI (Grupo de Operações e Investigações) iniciaram as investigações. A família de João Vitor teria recebido a localização do corpo do adolescente através de um perfil falso no Facebook. Em diligências, os policiais chegaram até o homem de 30 anos, que mora na frente do córrego.

O suspeito assumiu participação no crime. Ele ainda contou que teria ido com o rapaz de 23 anos, que era quem pagava João Vitor com drogas para vigiar a esposa, e outros suspeitos até um local para verem o endereço de um “talarico”. Com a dupla, foram o pai do rapaz de 23 anos, um homem de 39 anos, além dos dois adolescentes de 17 anos.

A partir daí, o grupo foi até a casa do homem de 30 anos, onde João Vitor foi assassinado. O adolescente foi morto com um tiro de arma calibre 32. Em seguida, os envolvidos no crime puxaram o corpo da vítima para dentro do córrego. Os militares da Força Tática do 10º Batalhão fizeram buscas pelos outros envolvidos no crime.

O rapaz de 23 anos e o pai, de 39 anos, não foram encontrados. Já os adolescentes foram apreendidos. Nenhum assumiu a autoria do tiro. O caso é tratado como homicídio simples, associação criminosa e destruição subtração ou ocultação de cadáver.