Sete anos após matar funcionária do HRMS no estacionamento, Wilson já está solto

O assassino segue apenas sendo monitorado por tornozeleira

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Vilma foi brutalmente assassinada a facadas no hospital que trabalhava.

Wilson Lima, de 76 anos, não está atrás das grades após matar a ex-esposa, Vilma Lima, de 57 anos, no Hospital Regional de Campo Grande, em 2016. Neste mês de janeiro de 2023, o crime completa sete anos e o assassino já está pelas ruas, mas segue sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.

Vilma foi morta a facadas, dentro do hospital, local que a vítima trabalhava. O crime aconteceu no dia 5 de janeiro de 2016. O assassino tinha 69 anos na época. Ele invadiu a unidade de saúde, esfaqueou e matou a ex-esposa.

Em 2017 ele foi condenado a 13 anos de prisão, mas cinco anos após o crime, o assassino segue apenas sendo monitorado por tornozeleira

Wilson trabalhava como pedreiro e após assassinar Vilma ele tentou suicídio, provocando um acidente com uma carreta na BR-262.

Um caminhoneiro e outra testemunha tentaram salvar o idoso, mas ao quebrarem o vidro do carro para retirarem Wilson de dentro, o idoso tentou se matar cravando uma faca contra o próprio peito.

Em 2017 ele foi condenado a 13 anos de prisão, mas cinco anos após o crime, o assassino segue apenas sendo monitorado por tornozeleira

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e Wilson deu entrada no Pronto Socorro como desconhecido, mas posteriormente, uma das filhas o identificou.

Wilson não aceitava o fim do casamento. Ele estava há alguns meses separado de Vilma, que trabalhava com agendamento de internações e triagem de pacientes no Hospital Regional.

Segundo relatos de funcionários do hospital, Vilma teria saído para buscar um remédio e encontrou Wilson no estacionamento, na entrada da unidade. Os dois começaram uma discussão, quando na sequência ele sacou uma faca e atingiu a vítima várias vezes.

A Justiça condenou a 13 anos de prisão em regime fechado, o pedreiro Wilson de Lima, 70 anos, que assassinou a facadas a esposa Vilma Alves de Lima, 57 anos, em frente ao Hospital Regional de Campo Grande. O crime foi em 5 de janeiro de 2016.

Julgamento

O julgamento de Wilson aconteceu no final do mês de agosto de 2017. O pedreiro foi condenado a 13 anos de prisão por homicídio qualificado por recurso que dificultou a defesa da vítima, somado à qualificadora feminicídio.

Feminicídios em Mato Grosso do Sul

Após Vilma, mais 235 mulheres foram vítimas de feminicídio em Mato Grosso do Sul. Segundo a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), de janeiro de 2016 até os 15 primeiros dias de 2023, o Estado totalizou 236 vítimas assassinadas por seus companheiros.

Ainda falando sobre feminicídios e de acordo com a Sejusp, o ano de 2016 teve 34 mortes. De janeiro a dezembro de 2017, Mato Grosso do Sul registrou 28 casos.

Em 2017 ele foi condenado a 13 anos de prisão, mas cinco anos após o crime, o assassino segue apenas sendo monitorado por tornozeleira

O ano de 2018 apresentou aumento nos números que somaram 31 mortes. Em 2019 foram 29 mulheres assassinadas. De janeiro a dezembro de 2020, MS teve 38 casos de feminicídio.

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