Preso não é levado para julgamento e juiz manda buscar: ‘não tem justificativa’
Wagner é julgado pelo assassinato de Edijalma em uma conveniência
Mirian Machado, Thatiana Melo –
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Wagner Eduardo Ferreira, acusado do assassinato de Edijalma Hércules dos Santos, não apareceu em seu julgamento nesta quarta-feira (22), em Campo Grande. O preso deveria ter sido escoltado até o tribunal e não aconteceu a escolta. O crime aconteceu em julho de 2022.
O juiz Aluízio Pereira determinou que fossem buscar o preso, já que o julgamento não seria adiado. “Não há justificativa para que ele não fosse escoltado até o tribunal”, disse o magistrado que orientou que de qualquer forma Wagner deveria ser levado para o júri.
“Não souberam explicar por que não trouxeram o preso”, com isso o julgamento teve um atraso de pelo menos 40 minutos até a chegada do preso ao tribunal.
O Crime
Um tapa no rosto acabou no assassinato, na madrugada do dia 15 de julho de 2022, no bairro Parque do Lageado, em Campo Grande. Edijalma Hércules dos Santos, de 32 anos, foi morto com tiros nas costas.
O crime aconteceu depois da meia-noite, quando o atirador estava na conveniência, na Rua Maria Del Horno Samper, e Edijalma chegou ao local, sendo que Walter Eduardo Ferreira, de 21 anos, preso em flagrante, se levantou e passou a atirar na direção da vítima, assim que ela se virou de costas.
Edijalma ainda tentou correr em direção à sua casa que fica perto da conveniência, caiu e sua esposa gritou por socorro. A dona de um trailer de lanches que fica na mesma rua presenciou todo o crime e tentou ajudar a vítima. O homem foi colocado dentro de um carro e levado para atendimento médico.
Testemunhas contaram aos policiais na época onde Walter, conhecido como ‘Du’, morava. Os policiais foram até o local e ao encontrarem o barraco flagraram o autor conversando com sua mãe sobre o crime, e que não tinha certeza se havia matado Edijalma.
Os policiais fizeram um cerco e deram voz de prisão a Walter, que ainda questionou se Edijalma havia morrido. Quando foi confirmado para ele sobre a morte, ‘Du’ teria dito que ainda bem: “tá feito, não vai mais bater na cara de homem”. O autor contou que na semana anterior ao crime teve um desentendimento com a vítima que deu um soco no rosto dele.
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