Investigadores do SIG (Setor de Investigações Gerais) em ação conjunta com a Polícia Militar prendeu acusado de tráfico de drogas e crime contra as relações de consumo, em Paranaíba, cidade a 407 quilômetros de Campo Grande.

A polícia informa que já investigava suspeitos de tráfico de drogas em um estabelecimento comercial como ponto de venda de drogas. Segundop a polícia, após investigações, a polícia representou por mandado de busca e apreensão na residência e comércio de O.A.N.J., o qual foi deferido pelo Poder Judiciário.

Nesta sexta-feira (10), a ação se realizou mediante parceria da Polícia Civil e Polícia Militar apreenderam mais de 80 invólucros de substância análoga a cocaína já embalada para o comércio.

Ainda de acordo com a polícia, em continuidade ao cumprimento do mandado de busca, as equipes policiais apreenderam, aproximadamente, R$9 mil em dinheiro nacional trocado em valores menores como diversas cédulas de R2 e R$5 característica inerente à mercancia espúria de entorpecentes ilícitos.

Os valores apreendidos foram encontrados espalhados em diversos cômodos localizados no comércio e na residência de O.A.N.J., inclusive em móveis de fachada e quadro dissimulado com fundo falso.

Quando da busca detalhada no comércio do investigado, observou-se que este realizava a venda de cigarros eletrônicos, produtos os quais é a proibida a comercialização, a importação e a propaganda, conforme Resolução 46/2009 da ANVISA, tendo sido, portanto, apreendidos 33 (trinta e três) cigarros eletrônicos por serem considerados impróprios ao consumo com base no Código de Defesa do Consumidor, constituindo crime contra as relações de consumo.

Pôde-se observar, ainda, a discrepância entre o valor angariado pelo investigado com suas funções laborais e os objetos que guarneciam sua residência.

Um veículo de luxo fora apreendido, além de aparelhos de sistema de monitoramento do estabelecimento, cadernos de anotações e rádios de comunicação.

Desse modo, o envolvido nos delitos foi conduzido à Delegacia de Polícia local, lavrando-se o auto de prisão em flagrante e permanece à disposição do Poder Judiciário.