A Polícia Civil encerra nesta segunda-feira (9) o inquérito sobre José Carlos Santana Júnior, que ficou conhecido como “Maníaco do Parque das Nações Indígenas”, pelos crimes de estupro cometidos em .

A informação sobre o fim do inquérito policial foi confirmada pela delegada Analu Ferraz, da (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). “Estou finalizando e vou protocolar o relatório hoje”, garantiu.

José Carlos foi preso no último dia 2. Na ocasião, quatro mulheres procuraram a polícia para denunciar crimes de estupro. Desde que ele foi preso, outras vítimas foram identificadas. Ele deve ser indiciado pelos crimes de estupro, e importunação sexual.

Reincidência

Em 2007, José Carlos foi preso depois de estuprar 10 mulheres. Na época, uma operação reforçada foi realizada para a prisão dele, que já era procurado pela polícia espanhola por estuprar duas mulheres, quando morava no país com a namorada.

Em fevereiro de 2016, ele passou a cumprir pena em regime semiaberto em progressão. Segundo a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário Estadual), desde outubro de 2021, estava em regime aberto.

José Carlos foi preso novamente há uma semana por equipe da Deam, durante a Operação Incubus. Em depoimento, ele disse que não conseguia se ‘controlar' e ‘orava' quando cometia os estupros.

Imagens de câmeras de segurança das ruas de Campo Grande mostram José Carlos perseguindo mulheres pelas ruas. Os estupros eram cometidos sempre pela manhã e as vítimas eram escolhidas de forma aleatória.

Na última terça-feira (3), três das quatro mulheres identificadas como as mais recentes vítimas fizeram o reconhecimento facial do autor na Deam. Ao Jornal Midiamax, uma das vítimas contou que antes de ser estuprada, José Carlos disse que aquele era o dia de sorte dela.

O ‘Maníaco do Parque das Nações Indígenas' passou por audiência de custódia na manhã de quarta-feira (4) por conta da prisão em flagrante por porte de arma e munições, encontradas na fazenda onde o carro usado nos crimes também foi apreendido.

O juiz Andrade Neto converteu a prisão em flagrante para monitoramento, porém, como já havia mandado de prisão preventiva expedido pelos crimes de estupros, José Carlos continuou preso e foi escoltado ao IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), onde permanece.