Pular para o conteúdo
Polícia

Investigação tem provas materiais de que policial do Bope estuprou frentista, diz Polícia Civil

Policial foi encontrado morto dias após sair do presídio
Thatiana Melo -
Caso foi registrado na Deam. (Foto: Marcos Erminio, Midiamax)

A Polícia Civil afirmou que a investigação feita pela (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) sobre o estupro cometido pelo policial militar do Bope contra uma frentista, em , tem toda a materialidade confirmada em provas. O inquérito de 300 páginas foi enviado para o (Ministério Público Estadual), que já ofereceu a denúncia à Justiça, o andamento do processo, no entanto, é sigiloso.

De acordo com a PCMS, os resultados do laudo não indicam lesão ou laceração nas partes íntimas da vítima, mas houve identificação de esperma na calcinha, casaco, camiseta e calça da mulher, sendo todos da mesma pessoa, o policial militar.

Conforme o artigo 213 do Código Penal, qualquer ato libidinoso a que alguém for obrigado a ser submetido contra sua vontade é considerado estupro.

“Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”.

Suspeito de cometer o estupro, o militar foi afastado do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e preso no dia 11 de agosto. O policial, que foi liberado há poucos dias, foi encontrado morto na manhã desta terça-feira (17). A suspeita é de que ele tenha cometido suicídio.

Em nota, a Deam afirmou que “lamenta profundamente o que aconteceu com o policial e que quanto aos fatos apurados no IP não tem nada a declarar, pois todas as informações relevantes foram narradas no seu relatório final e a veracidade dos fatos comprovadas em um inquérito de mais de 300 páginas e que teve a denúncia oferecida pelo Ministério público e recebida pelo poder judiciário diante da materialidade e da justa causa do crime comprovada por inúmeras provas nos autos.”

Denúncia de estupro

Conforme a denúncia registrada pela mulher, o caso aconteceu no dia 8 de agosto deste ano, depois que a frentista saiu do trabalho, por volta das 22 horas.

À polícia, a mulher disse que estava caminhando quando foi abordada pelo policial, que dirigia um veículo Fiat Mobi. A frentista contou que o militar estava armado, a obrigou a entrar no carro e depois a levou para o lugar onde teria cometido o crime.

Em depoimento ela afirmou que depois de ser estuprada, ela a deixou fugir, no entanto, a ameaçou dizendo que sabia onde ela morava.

Conforme a frentista, depois de ser liberada, ela ligou para o chefe e relatou o fato. O patrão entrou em contato com a Polícia Militar que atendeu a ocorrência. A mulher foi levada para a Deam, onde registrou o boletim de ocorrência.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Presidentes dos EUA e Rússia conversam durante funeral do Papa Francisco

São Paulo arranca empate contra Ceará na Arena Castelão

Duas mulheres saem na porrada e uma delas tem celular arremessado contra o rosto

Pecuarista e piloto de automobilismo de Campo Grande morre durante prova no interior paulista

Notícias mais lidas agora

Prefeitura decreta situação de emergência na saúde e UPAs serão usadas para internação em Campo Grande

Após decreto de emergência, vacina contra a gripe será liberada para toda a população de Campo Grande

Acordo da JBS com MPMS pode enterrar ação contra mau cheiro em Campo Grande

Operário desperdiça várias chances e empata em casa pela Série D do Campeonato Brasileiro

Últimas Notícias

Polícia

Homem agride companheira que recusou sair com ele à noite porque estava bêbado

Mulher deu tapa no rosto do companheiro após ele xingá-la

Brasil

Mega-Sena acumula e deve pagar R$ 8 milhões no próximo sorteio

50 apostas acertaram a quina e cada uma receberá R$ 38 mil

Polícia

Juíza de futebol registra B.O. por perseguição contra técnico que não aceita mulher apitar jogo

Segundo ela, quando homens apitam os jogos, a situação muda completamente

Polícia

Homem é levado à Delegacia após denúncias de cárcere privado contra a mulher e dois filhos

Esposa negou o cárcere, mas confirmou que é agredida; crianças foram levadas por avô