PMA auxilia Institutos no monitoramento de onças-pintadas no Morro do Azeite

A PMA (Polícia Militar Ambiental) auxiliou institutos no monitoramento de onças-pintadas no Morro do Azeite, em Miranda, cidade a 203 quilômetros de Campo Grande. No último final de semana, a Polícia Militar Ambiental prestou apoio aos Institutos Reprocon e Onça Pintada durante o monitoramento e avaliações clínicas de uma onça pintada macho, na região do […]

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Divulgação

A PMA (Polícia Militar Ambiental) auxiliou institutos no monitoramento de onças-pintadas no Morro do Azeite, em Miranda, cidade a 203 quilômetros de Campo Grande. No último final de semana, a Polícia Militar Ambiental prestou apoio aos Institutos Reprocon e Onça Pintada durante o monitoramento e avaliações clínicas de uma onça pintada macho, na região do Morro do Azeite.

Segundo a PMA, o animal foi capturado e sedado posteriormente, passou por vários exames, dentre eles Raio-X, ultrassonografia e coleta de sangue, para avaliar o estado de saúde do animal.

Também foram instaladas câmeras no local onde a onça já havia sido avistada, inclusive interagindo com outras e foi colocada uma coleira para monitorar e avaliar o comportamento do animal, segundo a polícia. Após todo o procedimento, o animal foi solto em seu habitat.

Ainda de acordo com a polícia, a ação ocorreu em razão de informações de que um animal não identificado, no local tido como “barranco do batomucho”, havia ingerido alimento juntamente com anzol. Durante a inspeção do local onde o animal se encontrava, foram localizadas fezes com linha de pesca, o que corrobora as informações, porém no exame realizado não foi localizado anzol no interior do animal.

A informação é a de que pessoas que frequentam a região para pescar, estão alimentando os animais que habitam o local. De acordo com a PMA, quem alimenta animal silvestre em vida livre incorre em crime ambiental previsto no inciso VIII do Art. 3º Lei Estadual nº 5.673, com pena prevista de detenção de três meses a um ano, além de incorrer em infração ambiental conforme Art. 29 do Decreto Federal 6514, cuja multa prevista é de R$ 500 a R$ 3 mil por indivíduo. As equipes envolvidas na ação, ainda, colocaram placas informativas acerca do assunto às margens do Rio Miranda.