Preso, desde sexta-feira (29), o policial militar acusado pelo seu superior de não querer trabalhar, ao pedir licença para fazer tratamento psicológico, foi solto na manhã deste domingo (1°) durante audiência de custódia.

Segundo a advogada dele, Silvia Moura, o policial havia sido cedido para a Assembleia Legislativa e quando retornou ao batalhão passou a ser humilhado na frente da tropa. Por não aguentar mais, pediu permissão para ir ao FAF (Fundo de Assistência Feminina) porque precisava de apoio psicológico, no entanto, recebeu voz de prisão.

Conforme a advogada, o comandante teria negado dizendo que o policial ‘estava com preguiça e não queria trabalhar e por isso então ia ser preso, porque na prisão não trabalha’.

O policial foi preso por recusa de obediência, cuja pena máxima é de dois anos. Segundo a advogada, como o policial tem bons antecedentes, pode ser que a pena se converta em serviço comunitário, caso condenado.

Durante a liberação do policial, o juiz ordenou que ele e o tenente não mantenham contato e por isso, um dos dois deve ser remanejado. O policial foi liberado para voltar ao trabalho com acompanhamento psicológico.

Caso

Segundo informações obtidas pela equipe de reportagem do Jornal Midiamax, o militar teria sido ‘humilhado’ pelo superior ao chegar para trabalhar nesta manhã. Em seguida, o policial devolveu a arma ao pelotão e pediu permissão para ir ao FAF (Fundo de Assistência Feminina) porque precisava de apoio psicológico, no entanto, recebeu voz de prisão.

O tenente teria alegado que o militar não queria trabalhar. À equipe de reportagem do Jornal Midiamax, a assessoria de comunicação da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul confirmou a prisão do policial, no entanto, não informou o motivo.

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