Mulher de pistoleiro do PCC executado no Paraguai pede proteção da polícia

Marido era envolvido na morte do jornalista Leo Veras, mas podia circular livremente pelo País

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'Ryguasu' foi executado em estacionamento de supermercado no sábado (Foto: Polícia Nacional/Divulgação)

Depois de escapar de atentado contra Ederson Salinas Benítez, o ‘Ryguasu’, que foi executado com 34 tiros no estacionamento de um supermercado de Assunção, a principal testemunha e mulher da vítima pediu medida protetiva da polícia paraguaia. O marido circulava livremente pelo País vizinho, apesar de uma extensa ficha criminal.

Diligências foram realizadas no apartamento do casal e também em uma residência frequentada pelo criminoso, que era apontado como um dos substitutos do Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o ‘Minotauro’, no comando do PCC (Primeiro Comando da Capital) na fronteira entre Pedro Juan Caballero e Ponta Porã.

O criminoso era procurado pela polícia por envolvimento na morte do jornalista brasileiro Léo Veras, que foi assassinado em Pedro Juan Caballero. Este foi o terceiro atentado sofrido por Ederson Salinas, que era apontado como um dos substitutos de Minotauro no PCC (Primeiro Comando da Capital) que atua na fronteira.

Segundo informações do médico legista Pablo Lemir e também da Polícia Nacional, “Ryguasu” foi atingido com tiros na cabeça, no abdome e também em outras partes do corpo. Os agentes que investigam o caso estão analisando imagens que possam levar aos pistoleiros.

De acordo com a imprensa local, testemunhas afirmaram que os atiradores desceram de um veículo branco, abordaram Ederson, que esperava a esposa, e atiraram nele. Antes de ser executado no estacionamento do supermercado, ‘Ryguasu’ já tinha sofrido dois atentados.

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