Jonathan Batista da Silva, de 31 anos, morto em confronto com a polícia em dezembro de 2022 foi identificado como autor de um roubo em Campo Grande, em outubro. Na ocasião, a vítima foi amarrada e ameaçada durante o assalto no Bairro das Virtudes.

Conforme a Polícia Civil, é investigado se Jonathan participou de outros crimes. Então, o pedido é que possíveis vítimas procurem a Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), onde os casos são investigados.

Tatuagens de Jonathan/Reprodução

Em 17 de outubro, o homem de 45 anos foi amarrado pelos bandidos e teve uma arma apontada para a cabeça. Ele chegou a relatar que percebeu os dois suspeitos rondando o quarteirão da casa.

Então, quando os bandidos o abordaram, questionaram “Cadê a Hilux?”. Assim, o homem disse ao Midiamax que havia emprestado a camionete do irmão para ir para a fazenda e que deixou o carro estacionado na frente de casa.

O morador ainda revelou que nem a família dele sabia que tinha cofre na sua residência. Ainda segundo o morador, nenhum eletrônico foi levado da casa, apenas, o que tinha no cofre e sua arma. Foi levado um total de mais de R$ 200 mil.

Naquele dia, os bandidos anunciaram o roubo quando o morador estava na frente da casa. Então, amarraram o homem e fizeram as ameaças. Por fim, os bandidos levaram uma corrente de ouro avaliada em R$ 100 mil, além de cinco relógios, uma pulseira e mais R$ 8 mil em espécie.

Também foram roubados pelos criminosos um revólver e várias munições.

Morto em confronto com policiais

Jonathan e outros dois comparsas morreram em confronto com os policiais da Derf em 9 de dezembro, em Terenos. Assim, a investigação policial apontava que a casa onde estavam era utilizada para o tráfico de drogas e receptação de produtos furtados e roubados.

Entre esses produtos, estava um relógio avaliado em ao menos R$ 120 mil. Ainda na casa estava uma mulher, que foi levada para delegacia prestar depoimento.