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Política

Sete da bancada federal de MS assinaram CPMI do INSS; confira quais

Duas senadoras e cinco deputados de MS querem investigação sobre fraudes de R$ 6 bilhões
Dândara Genelhú -
inss
Bancada federal de Mato Grosso do Sul. (Montagem Midiamax, Nathália Alcantara, Reprodução Casas de Leis, Agência Brasil)

O número de parlamentares da bancada federal de que assinaram o pedido de CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) subiu para sete. São duas senadoras e cinco deputados de MS favoráveis à investigação de fraudes que somam R$ 6,3 bilhões em desvios.

A última a assinar o pedido é a senadora Soraya Thronicke (), nesta sexta-feira (9). A parlamentar disse que “é hora de dar nome aos responsáveis e cobrar justiça. Não é apenas uma questão técnica — é uma tragédia humana”, destacou.

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Assim, comentou que “milhares de aposentados estão sendo roubados sem nem saber. Descontos indevidos estão tirando deles o pouco que têm, deixando muitos sem dinheiro para comprar remédios ou até comida. O resultado? Depressão, abandono e sofrimento”.

A senadora Tereza Cristina (PP) foi a primeira da bancada de MS no Senado a apoiar a investigação. Além disso, deputados federais sul-mato-grossenses pedem investigação sobre fraudes no INSS.

O pedido estava aberto para assinaturas apenas dos deputados federais até 30 de abril. Além de Resende, os outros deputados federais de Mato Grosso do Sul que assinaram o documento foram Rodolfo Nogueira (PL), Luiz Ovando (PP), Marcos Pollon (PL), Beto Pereira () e Geraldo Resende (PSDB).

Operação em MS

As investigações da Operação ‘Sem Desconto’ identificaram que 72% das entidades não possuíam estruturas operacionais para prestar os serviços que ofereciam aos beneficiários do INSS. Além de não entregarem as documentações necessárias. Estima-se que o prejuízo chegue a R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

A operação, deflagrada na manhã de 23 de abril, visa combater um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões do INSS. Assim, nas investigações, iniciadas em 2023 pela CGU (Controladoria-Geral da União), 1,3 mil aposentados passaram por entrevista. Boa parte deles não sabia que havia descontos em suas folhas de pagamento.

“Mais de 90% deles não reconheciam ter autorizado esses descontos. Inclusive, alguns só ficaram sabendo que estavam sendo descontados durante a entrevista”, disse o ministro da CGU, Vinícius de Carvalho.

Por fim, foram 211 mandados de busca e apreensão, além de seis mandados de prisão temporária – sendo três cumpridos e três alvos foragidos – nos estados de Mato Grosso do Sul, Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do SulSão Paulo, Sergipe, além do Distrito Federal.

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